[armeiro1]

Recentemente adquiri uma antiga cópia da revista "MAIS ALTO" (n.º 65, de Setembro de 1964),a capa vem com a imagem de um membro da polícia aérea(?) com uma ArmaLite AR-10 mas não há qualquer artigo no interior revista,mas existe uma imagem do mesmo com a arma,o que me leva a pensar que será de um número posterior,alguma ideia sobre a proveniência?

Obrigado.

MAIS ALTO" n.º 65, de Setembro de 1964



...imagem,encontrada na web



PS:Vou provavelmente emoldurar a revista já que não tem qualquer artigo no interior e porque a capa vale a pena.

[PereiraMarques]

Se a boina é verde é paraquedista.

[saojorgexercito]

As fotografias podem ser boas fontes históricas mas devem ser sempre colocadas algumas reservas ao seu real valor.

Se o militar for efectivamente da Policia Aérea, por uma reportagem fotográfica não se pode generalizar que a PA tinha ARs.

É um pouco como opinar sobre a qualidade de uma unidade e do seu equipamento com base em fotografias de eventos e outras que tais.

Penso eu de que ... agora apeteceu-me fruta ...

[PereiraMarques]

Mas alguém anda com problemas de vista? Se calhar sou eu!    Então não se vê que a boina é demasiado escura para ser a boina azul clara da Polícia Aérea...

[Cabeça de Martelo]

Boina Verde!

[armeiro1]

No canto inferior esquerdo diz "mais alto",será qu a imagem é de um artigo mais recente?

[Get_It]

No canto inferior esquerdo diz "mais alto",será qu a imagem é de um artigo mais recente?

É estranho o copyright ser apenas "Mais Alto", normalmente eles conseguem ser muito mais específicos, mesmo com fotografias antigas e utilizadas em números anteriores. Acho mais provável que seja é de um livro que tenha também utilizado a fotografia.

O site da Mais Alto tem apenas os números desde 1996 até hoje, com capa e lista dos artigos incluídos.

Cumprimentos,

[armeiro1]

Artigo sobre a ArmaLite AR-10 Portuguesa.





























...as mesmas fotos com artigo semelhante...

http://jeffersonian.name/g2001/2001-04.pdf

[armeiro1]

A AR-10 Portuguesa era a única tornava possível fechar a culatra manualmente,em todos os anteriores modelos isto só era possível automaticamente.

[Luso]

- Espetacular!

É disto que o meu povo gosta!  

[Lightning]

Estou a ver que, ou tivemos duas variantes de AR10 ou um dos modelos foi capturado ao IN. Fornecimento cubano?

Só utilizamos um modelo da AR-10,o segundo modelo de transiçao Holandês ou normalmente conhecido como o modelo Português já que era normal  atribuir o nome de código de acordo com o cliente.O primeiro modelo de transiçao Holandês foi feito quando o arsenal Holandês (Artillerie Inrichtingen) decidiu fazer modificações ao primeiro modelo da AR-10,este primeiro modelo de transiçao Holandês é tambem conhecido como o modelo Sul-Africano já que foi feito para competir em concurso na África do Sul,mas neste caso a escolha foi para a L1A1 (FN FAL) da commonwealth e infelizmente esta foi uma das razões para o fim da produção da AR-10 na Holanda já que ninguém quer uma arma que acaba em segundo lugar.
O modelo na imagem é o modelo do Sudão,este era o modelo Americano mas em métrico.

[Lightning]

Uma das modificações feitas na AR-10 Portuguesa,a coronha de plástico substituída por uma de alumínio para lançar granadas pelo cano.

[Lightning]

Armeiro, essa fotografia da coronha é mesmo muito porreira, mas acabei de ter uma conversa muito interessante sobre a mesma com um veterano da minha tropa (Moçambique) e segundo ele no Batalhão não havia AR-10 com esse tipo de coronhas. O que acontecia era que quando as originais se partiam eles faziam outras em madeira. Outra informação relevante é que não se lançava granadas pelo tubo das AR-10, mas sim das G-3. Ele falou da superioridade das AR-10 em relação às G-3 em tudo (incluindo fiabilidade).

Tenho que agradecer-lhe porque tive uns 30 minutos só a ver fotografias no face do dito veterano, com explicações na primeira pessoa (operações, armamento, etc).

Uma coisa que tem que ser dita, cada batalhão era uma realidade, por isso é possível que a dita coronha em aluminio possa ter existido noutros batalhões.

ACADO eles usavam muito tipo diferente de armamento, incluindo caçadeiras. Tu não perguntas-te, mas sei que vais gostar de saber que essa era a realidade nos Páraquedistas Portugueses. Uma realidade muito diferente da actual... :evil:  

[Lightning]

Uma granada-foguete ainda conta como granada?



Qual o fabricante das peças substituição em alumínio,a OGMA?

[Lightning]

Essa fotografia é do BCP31?

Segundo ele quando as coronhas de baquelite partiam-se, eles substituiam-nas por outras feitas em madeira. Se houve AR-10 no BCP31 com essas coronhas, teram sido à posteriori. Ele tem dois anos com uma AR-10 nas mãos, por isso nesse período de tempo e no BCP31, tenho quase a certeza que não houve nada disso. Nos outros Batalhões já é uma icógnita, tudo é possível.

Em relação a quem possa ter construido essas peças em aluminio... muito sinceramente, não sei. As OGMA também parecem-me um local possível de fabrico de tais peças, porque estavam no universo da FAP e porque não estou a ver mais ninguém a construir tais peças nesse metal em Portugal (e ainda por cima em pouca quantidade).