C-295 M na FAP

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asalves

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Re: C-295 M na FAP
« Responder #705 em: Novembro 09, 2017, 11:18:46 am »
Programa de contrapartidas pela compra dos C-295 arrisca incumprimento -TdC
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O programa previa investimentos na economia portuguesa por parte da agora "Airbus Defense" no montante de 464.000.000 euros, estando por cumprir 320.554.682 euros, o que representa uma execução de 30,9%.
https://www.dn.pt/lusa/interior/programa-de-contrapartidas-pela-compra-dos-c-295-arrisca-incumprimento--tdc-8904974.html

Há uma coisa que nunca entendi nestes negócios, as contrapartidas.

Pelo que andei a ver os 12 c-295 custaram 460 milhões, e o contrato das contrapartidas é de 464 milhões.

Então isto na pratica significa que o estado paga 460 Milhões e a empresa que vende os aviões tem de gastar 464 milhões em portugal.

Isto faz sentido a alguém? Será que só eu vejo que há aquilo qualquer coisa que não está certa ou que tem tudo para correr mal?

link do sitio onde tirei o preço dos aviões
https://www.publico.pt/2009/04/06/politica/noticia/novos-avioes-c295-da-forca-aerea-comecam-a-operar-no-segundo-semestre-1372961
 

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Daniel

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Re: C-295 M na FAP
« Responder #706 em: Novembro 10, 2017, 05:05:50 pm »
Ministro da Defesa admite renegociação do contrato de contrapartidas pelos C-295
http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ministro-da-defesa-admite-renegociacao-do-contrato-de-contrapartidas-pelos-c-295

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O ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, considerou hoje "preocupante" o relatório do Tribunal de Contas (TdC) que refere uma baixa execução do programa de contrapartidas pela compra dos aviões militares C-295 e admitiu uma renegociação.Um relatório do Tribunal de Contas divulgado na quinta-feira revela que o programa de contrapartidas pela compra de aviões C-295 arrisca incumprimento, registando no final de 2016 uma taxa de execução de apenas 30,9%, com prazo limite em 2018.

O TdC refere que a perspetiva de incumprimento "poderá conduzir a uma eventual renegociação do contrato de contrapartidas e, nesse contexto, à fixação de penalidades e de uma nova garantia pelo incumprimento definitivo".Intervindo no debate do Orçamento do Estado para 2018 na especialidade, Azeredo Lopes referiu-se brevemente ao relatório, considerando-o "preocupante".

Questionado pelos jornalistas no final do debate, Azeredo Lopes admitiu a necessidade de uma renegociação do contrato, num processo que envolverá o ministério da Economia.
Segundo o relatório, a fraca taxa de execução deste contrato deve-se a "diversos constrangimentos verificados" pela Direção Geral das Atividades Económicas em outubro de 2016, na execução de cinco dos oito projetos que compõem o atual plano de operações.
 

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mafets

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Re: C-295 M na FAP
« Responder #707 em: Novembro 13, 2017, 10:23:05 am »
Isto é que era um upgrade quente...  ;D :P http://www.aereo.jor.br/2017/11/12/dubai-airshow-2017-airbus-mostra-versao-armada-do-c295-isr/

Citar
A Airbus Defense and Space apresenta a nova versão armada do C295 ISR (Intelligence Surveillance & Reconnaissance) no Dubai Airshow 2017 com uma ampla gama de armas selecionadas para esta plataforma.

O armamento em exposição estática foi especialmente selecionado para ser integrado nesta plataforma versátil.




Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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perdadetempo

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Re: C-295 M na FAP
« Responder #708 em: Novembro 13, 2017, 10:13:51 pm »
Programa de contrapartidas pela compra dos C-295 arrisca incumprimento -TdC
Citar
O programa previa investimentos na economia portuguesa por parte da agora "Airbus Defense" no montante de 464.000.000 euros, estando por cumprir 320.554.682 euros, o que representa uma execução de 30,9%.
https://www.dn.pt/lusa/interior/programa-de-contrapartidas-pela-compra-dos-c-295-arrisca-incumprimento--tdc-8904974.html

Há uma coisa que nunca entendi nestes negócios, as contrapartidas.

Pelo que andei a ver os 12 c-295 custaram 460 milhões, e o contrato das contrapartidas é de 464 milhões.

Então isto na pratica significa que o estado paga 460 Milhões e a empresa que vende os aviões tem de gastar 464 milhões em portugal.

Isto faz sentido a alguém? Será que só eu vejo que há aquilo qualquer coisa que não está certa ou que tem tudo para correr mal?

link do sitio onde tirei o preço dos aviões
https://www.publico.pt/2009/04/06/politica/noticia/novos-avioes-c295-da-forca-aerea-comecam-a-operar-no-segundo-semestre-1372961

Em muitos negócios deste tipo existem contrapartidas, não é só em Portugal que isto acontece e acaba por fazer sentido. Suspeito que alguns dos negócios da EID se deveram a essas contrapartidas, e tenho a certeza no caso da OGMA.

Tentando dar um exemplo prático, se por exemplo Portugal adquirisse meia dúzia de Pilatus PC21, podia acontecer que a OGMA fornecesse um valor equivalente de componentes para a fuselagem do Pilatus PC12 (o que não é impossivel pois a PILATUS é cliente da OGMA). Até podia ser em alternativa umas toneladas de queijo da serra exportados durante 20 anos para a Suíça que o resultado seria o mesmo. Tudo depende dos contractos que se fazem. A Pilatus apenas se comprometeria a facilitar a exportação/comercialização/serviços de um valor equivalente.

Até pode ser um centro de estudos/projectos  de "excelência" não se sabe muito bem de quê em Portugal que apresente uma facturação com um valor equivalente :D (Isto para Portugal os outros países não custam cair nesse truque).

Os radares navais e material electrónico da Terma têm muita saída não só por serem bons mas também porque a Dinamarca tem um sistema de contrapartidas para os seus contratos de defesa.

Por outro lado esses valores que se fala têm coeficientes de valoração que deverão estar especificadas nesses contratos. Por exemplo uma garrafa de vinho que no supermercado fica a 5€, magicamente aparece a custar 10/15 € com a aplicação do coeficiente, logo os 464M € até podem  passar a ter uma valor real substancialmente inferior.

Espero não ter contribuído para aumentar ainda mais a  confusão, mas quem estiver dentro do assunto estará  sempre a tempo de fazer as correcções necessárias, o que não é o meu caso.

Cumprimentos,
 
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Re: C-295 M na FAP
« Responder #709 em: Abril 06, 2018, 12:46:27 pm »
As indicações é que o sistema de combate a incêndios é para o C295W, sendo que já o protótipo era nesta versão :

http://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=5208.1035

A versão W
Citar
Now, with the new C295W version equipped with winglets, the aircraft is capable of transporting more payload over larger distances in the hot and high conditions typical of various countries included in this tour of the region, resulting in fuel savings of around 4% and increased safety margins in mountainous regions.

http://www.airbus.com/defence/c295.html

Cumprimentos

Não tinha visto ainda a sua mensagem, caro rbp. Mas o mafets já fez o favor de lhe responder, irrepreensível como sempre.  ;)

O peso do equipamento de combate a incêndios, mais os 7 mil litros de água ou calda retardante dentro deste, ultrapassa os parâmetros de operação em segurança na versão C-295M. O W, com as winglets a proporcionar uma maior poupança de combustível, mais sustentação e por conseguinte um aumento da capacidade de carga, associada a motores modernizados, com mais potência e alguns reforços estruturais nas asas, tornam a versão C-295W como a única, para já, capaz de operar nesta missão.

Dados da Airbus














 ;)

 http://www.airbus.com/content/dam/corporate-topics/publications/press-release/press-news-military-aircraft-10112015-eng.pdf
« Última modificação: Abril 06, 2018, 01:05:31 pm por Charlie Jaguar »
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Re: C-295 M na FAP
« Responder #710 em: Janeiro 03, 2019, 10:21:27 am »
Na edição de ontem do DN,

Citar
Força Aérea. Novo prazo de três meses dado à Airbus para renegociar 300 milhões de contrapartidas
Único dos contratos de contrapartidas por concluir, relativo à compra das aeronaves militares C-295, cessou em agosto e nesta segunda-feira acabou o da sua manutenção.

Manuel Carlos Freire
02 Janeiro 2019 — 17:10

Apesar dos atrasos e das polémicas, Portugal conseguiu executar praticamente todos os contratos de contrapartidas pelas compras de material militar na última década e meia. Mas o único em atraso, relativo aos C-295, vale 301,35 milhões de euros e o governo deu novo prazo à Airbus para renegociar a sua conclusão."O prazo para renegociação do contrato foi prorrogado, terminando no final de fevereiro de 2019", disse o Ministério da Economia ao DN, sem adiantar quaisquer pormenores sobre a matéria - e quando o contrato de manutenção daquelas aeronaves militares de transporte terminou, nesta segunda-feira, sem alternativa à vista para a Força Aérea (a exemplo do dos helicópteros EH-101).

O governo já tinha dado à Airbus, no verão, um primeiro prazo de quatro meses para a revisão do contrato de contrapartidas no valor de 464 milhões de euros. O montante inicial era de 460 milhões, mas a "profunda reestruturação" feita em 2012 fez aumentar o total para os referidos 464 milhões. Esta alteração em 2012, que prolongou o contrato por seis anos (até 2018), suscitou polémica porque a Airbus obteve uma redução de 10% no conjunto das duas penalizações a que estava legalmente obrigada - pagando apenas uma multa de 10% por incumprimento e uma garantia bancária de outros 10% do montante em dívida (em vez dos 15% em cada uma das rubricas). A verdade é que esse prolongamento manteve quase tudo na mesma e o prazo adicional de quatro meses dado à Airbus para renegociar o contrato de contrapartidas até novembro também nada alterou - mas agora com uma agravante, segundo várias fontes ouvidas pelo DN: a Airbus está numa posição ainda mais forte perante o Estado, porque terminou o contrato de manutenção dos C-295.

Apesar dos alertas feitos ao longo do tempo para a Defaerloc - empresa pública criada para a compra dos 12 C-295 em leasing operacional - e o Ministério da Defesa encontrarem uma solução pós 2018, a Força Aérea não tem agora forma de realizar a manutenção dos C-295 se houver alguma avaria ou acidente que exija a intervenção da Airbus. O gabinete do ministro João Gomes Cravinho disse ao DN que "está a ser negociado" um novo contrato plurianual, "devendo entrar em vigor durante o ano de 2019". No caso das contrapartidas, o Ministério da Economia - desde outubro a cargo de Pedro Siza Vieira - também não encontrou uma solução com a Airbus. Daí o novo prazo de três meses, ficando por saber se houve propostas apresentadas, quais foram e por quem. Certo é que, a exemplo dos outros contratos, uma nova prorrogação implicará novas penalizações.

Oito contratos de contrapartidas

O relatório anual das contrapartidas relativo a 2017, publicado a meio deste ano, indica que Portugal recebeu mais de 2500 milhões de contrapartidas por oito programas de aquisição de material e sistemas de armas para as Forças Armadas, desde os submarinos às viaturas blindadas Pandur, passando pela modernização dos caças F-16 e das aeronaves de vigilância marítima P-3C. No total, a economia portuguesa beneficiou de contrapartidas no valor de 2526 milhões de euros, dos quais 216,9 milhões correspondem ao programa de modernização dos F-16 (contabilizado originalmente em 249,35 milhões de dólares). Desse total, faltam executar projetos no valor de 305,73 milhões de euros. Contudo, 4,38 milhões são relativos ao contrato de aquisição de targeting pods (equipamento de software para apoio à missão) destinados aos caças F-16 e a sua execução termina apenas em 2020. Os restantes 301,35 milhões dizem respeito ao contrato de contrapartidas pela compra dos C-295 à Airbus, o qual terminou em agosto de 2017 com apenas 35,1% do total executado - correspondentes a 162,65 milhões de euros.

Segundo o mapa inscrito no relatório de contrapartidas relativo a 2017, as empresas com quem Portugal celebrou aqueles oito grandes programas de modernização militar ficaram contratualmente obrigadas a executar contrapartidas no valor arredondado de 1532,5 milhões de euros.Desses oito programas, seis foram de compra de material novo e dois de modernização. No primeiro caso estão a aquisição dos helicópteros EH-101, de targeting pods para os F-16, dos C-295 e dos submarinos, de torpedos e das viaturas blindadas Pandur. O segundo caso diz respeito à modernização dos P-3C e dos F-16.

Uma solução na gaveta

Curiosamente, no âmbito da referida reestruturação feita em 2012 com a Airbus estava incluído um projeto diretamente relacionado com a manutenção daquelas aeronaves de transporte militar - mas que aparentemente nunca saiu do papel, pois foi executado 0,0% do montante previsto. A valorização do projeto como contrapartida era de 24,4 milhões de euros. Na prática e em termos reais valeria pelo menos o dobro, devido ao chamado valor acrescentado nacional (VAN) que lhe estaria associado, observaram algumas das fontes. Esse projeto destinava-se a criar um "Centro de Serviços C-295" na OGMA, empresa aeronáutica de Alverca detida maioritariamente pela brasileira Embraer onde o Estado tem uma participação de 35%. A privatização da OGMA deixou 65% do seu capital nas mãos de uma holding formada pela Embraer (70%) e pela Airbus (então sob a designação de EADS e fabricante dos C-295). Esse consórcio terminou em 2012, quando a Embraer comprou os 30% da Airbus - precisamente no ano em que a construtora europeia aceitou criar o referido centro de serviços C-295 na OGMA. Esse centro permitiria dotar a OGMA com "capacidade autónoma de manutenção" dos C-295 da Força Aérea.

Outros dossiês

Esta negociação dos contratos de manutenção e de contrapartidas entre o Estado e a Airbus tem, em pano de fundo, uma relação mais antiga e complexa que envolve a componente comercial. Como o jornal Público noticiou em agosto, a Airbus estava a tentar "associar este processo" de renegociação das contrapartidas "à necessidade de o país ter aeronaves aptas para o combate aos fogos" - algo que continua por concretizar. Acresce que a Airbus já tinha sido afastada no final de 2017, como noticiara o DN, do concurso para adquirir cinco novos helicópteros ligeiros (mais dois de opção) destinados à Força Aérea. Esse concurso viria a ser ganho pela italiana Leonardo (fabricante dos EH-101), com o modelo AW119Kx - também chamado Koala - para substituir os velhinhos Alouette III do tempo da Guerra Colonial.

Ainda no universo militar, e em meados dos anos 2000, a Airbus viu o então ministro da Defesa, Paulo Portas, desistir do programa de construção do A400M. Essa aeronave, em cuja construção iriam participar empresas portuguesas, destinava-se a substituir os Hércules C-130 - cujo sucessor será o brasileiro KC-390 da Embraer (parcialmente fabricado em Portugal). Por outro lado, embora sem aparente relação direta com os negócios da Airbus com Portugal, a Embraer está a concretizar uma joint venture com a Boeing, em que os brasileiros ficam apenas com um quinto do novo gigante aeronáutico e a empresa norte-americana com 80% - um negócio em que entram necessariamente a portuguesa OGMA e as fábricas da Embraer em Évora.

https://www.dn.pt/poder/interior/forca-aerea-novo-prazo-de-tres-meses-dado-a-airbus-para-renegociar-300-milhoes-de-contrapartidas-10384609.html
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Re: C-295 M na FAP
« Responder #711 em: Fevereiro 27, 2019, 09:31:49 am »
Assinalaram-se ontem os 10 anos sobre a chegada dos 2 primeiros C-295M a Portugal.  :)

https://www.facebook.com/Walkarounds/posts/10157317249859905


Além disso, no início deste mês de Fevereiro, a Esquadra 502 atingiu as 30.000 horas de voo nesta aeronave.  ;)

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Re: C-295 M na FAP
« Responder #712 em: Julho 21, 2019, 07:50:48 pm »
Presença da FAP no desfile aéreo do 14 de Julho em Paris.  ;)



Pena não se tratar de um A400M também português.  ::)
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Re: C-295 M na FAP
« Responder #713 em: Julho 21, 2019, 08:42:02 pm »
Presença da FAP no desfile aéreo do 14 de Julho em Paris.  ;)



Pena não se tratar de um A400M também português.  ::)

Pelo menos somos dois a pensar assim !!

Abraços
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Re: C-295 M na FAP
« Responder #714 em: Setembro 18, 2019, 10:27:18 am »
Despacho n.º 8252/2019 - Diário da República n.º 179/2019, Série II de 2019-09-18 124780729
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Delegação de competências no Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Joaquim Manuel Nunes Borrego - renegociação do contrato C-295M

https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/124780729/details/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=124780712
 
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Re: C-295 M na FAP
« Responder #715 em: Setembro 18, 2019, 06:17:05 pm »
Despacho n.º 8252/2019 - Diário da República n.º 179/2019, Série II de 2019-09-18 124780729
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Delegação de competências no Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Joaquim Manuel Nunes Borrego - renegociação do contrato C-295M

https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/124780729/details/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=124780712

Isto preocupa-me… EH101 versão 2.0?
 

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Re: C-295 M na FAP
« Responder #716 em: Setembro 18, 2019, 06:28:41 pm »
Despacho n.º 8252/2019 - Diário da República n.º 179/2019, Série II de 2019-09-18 124780729
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Delegação de competências no Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, General Joaquim Manuel Nunes Borrego - renegociação do contrato C-295M

https://dre.pt/web/guest/home/-/dre/124780729/details/maximized?serie=II&parte_filter=31&dreId=124780712

Isto preocupa-me… EH101 versão 2.0?

Ou seja até 2030, vamos ter de suportar uma despesa superior 1.1 milhões/mês, só para os 295.

Abraços
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Re: C-295 M na FAP
« Responder #717 em: Setembro 18, 2019, 07:00:28 pm »
Vocês devem julgar que operar frotas de aeronaves modernas sai barato. Estes custos nunca são tidos em consideração quando se fazem aquisições em Portugal. Agora já percebem porque é que os custos de aquisição de outras nações parecem anormalmente elevados?
« Última modificação: Setembro 18, 2019, 07:32:43 pm por NVF »
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Re: C-295 M na FAP
« Responder #718 em: Setembro 18, 2019, 07:26:16 pm »
Mais um contracto de manutenção que vai para a OGMA?
 

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Re: C-295 M na FAP
« Responder #719 em: Setembro 18, 2019, 07:31:54 pm »
Tenente, quando me referia a “estes custos” estava obviamente a referir-me a este contrato de manutenção em particular. Mas quando me referia ao custo exorbitante de programas de aquisição estrangeiros (como os da Austrália ou Canadá), estava a englobar tudo, que é o que eles fazem: consideram os custos de operação (incluindo pessoal), manutenção, MLUs, armamento, ao longo dos 30 anos de vida do equipamento.
Talent de ne rien faire
 
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