Conflitos em Africa

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Re: Conflitos em Africa
« Responder #30 em: Abril 18, 2014, 06:35:34 pm »
Sudão do Sul: Pelo menos 58 mortos em ataque a base da ONU


Pelo menos 58 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas no ataque de quinta-feira à base das Nações Unidas no Sudão do Sul que abriga centenas de cidadãos deslocados, segundo o último balanço da ONU. «Foram recolhidos de dentro da base 48 corpos, incluindo crianças, mulheres e homens. Os corpos de 10 atacantes foram também encontrados fora da base», afirmou à  AFP Toby Lanzer, responsável máximo da ONU no país.

«O número total de mortos é 58, mas pode aumentar, uma vez que mais de 100 pessoas ficaram feridas, algumas delas com gravidade», acrescentou. No último balanço do ataque na cidade de Bor, controlada pelo governo, Lanzer afirmou que um grupo de cerca de 350 jovens armados, vestidos à civil, recorreu ao «uso extremamente violento da força para entrar no perímetro» da base das Nações Unidas. O responsável relatou que estes homens abriram fogo sobre cidadãos aterrorizados, que procuraram abrigo na ONU na sequência de uma onda de violência étnica, com o objetivo aparente de matar o maior número de pessoas possível.

«Quando percebemos que estávamos a ser atacados, respondemos... As rápidas ações das forças de manutenção da paz da ONU salvaram vidas (...) Vamos fazer tudo o que for preciso para proteger as vidas de pessoas que estão sob a nossa proteção, incluindo o uso letal da força», garantiu Toby Lanzer.

Lusa
 

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Re: Conflitos em Africa
« Responder #31 em: Abril 29, 2014, 04:51:03 pm »
Os ricochetes do ódio


Qualquer semelhança com o genocídio de há 20 anos no Ruanda não é pura coincidência. O conflito entre os nuer e os dinka, no Sudão do Sul, tem ganho contornos de limpeza étnica, denunciada pelas Nações Unidas. Na fronteiriça República Centro-Africana, a violência religiosa entre muçulmanos e cristãos também ameaça ganhar proporções ruandesas, como já reconheceu o secretário-geral da ONU. Duas décadas depois, o coração de África volta a ser ferido de morte.

Nesta semana, a missão das Nações Unidas no Sudão do Sul (UNMISS) condenou a chacina em Bentiu, capital do estado petrolífero de Unity - estratégico para a sobrevivência do país e as necessidades bélicas de quem o controlar -, que ocorreu entre 15 e 16 de Abril, quando os rebeldes nuer tomaram a região. “Revistaram vários locais onde centenas de sudaneses do Sul e civis estrangeiros se tinham refugiado e mataram centenas de pessoas depois de determinarem a sua etnia ou nacionalidade”, denuncia a organização.

Toby Lanzer, representante da UNMISS, garantiu à BBC ter visto “pilhas de corpos de pessoas que tinham sido chacinadas”. A missão avança que pelo menos 200 civis foram mortos numa mesquita, outros 400 feridos, mas também os que se esconderam numa igreja não escaparam - bem como os que estavam num hospital. Nem os próprios nuer foram poupados: relatos dão conta de que homens, mulheres e crianças desta etnia foram assassinados por não se terem juntado aos festejos que acolheram a entrada dos rebeldes na cidade.

O conflito no Sudão do Sul agudizou-se em Dezembro, quando o Presidente Salva Kiir, da etnia dinka, demitiu o vice-presidente, Riek Machar, da etnia nuer, acusando-o de traição. Machar negou, mas começou uma revolta que dilacerou o país, provocando milhares de mortos e mais de um milhão de refugiados.

Também o exército se fracturou: pelo menos 70% dos efectivos desertaram para o lado dos rebeldes. Estes já negaram os massacres de Bentiu mas a UNMISS reitera que a rádio local passou mensagens de ódio e apelou à violência sexual sobre mulheres das outras comunidades.

O cessar-fogo assinado em Janeiro não teve efeito na escalada da violência e a presença de 8.500 capacetes azuis no país é notoriamente insuficiente.

Cenário repete-se na República Centro-Africana

Até agora, a ajuda humanitária somou menos de 350 milhões de euros - muito abaixo dos quase mil milhões estimados necessários pelas Nações Unidas. Outras crises estão a desviar a atenção e o dinheiro dos doadores, como a Síria e a República Centro-Africana (RCA).

O país - que a leste faz fronteira com o Sudão do Sul e a sul tem o Ruanda - vive à beira da guerra civil desde Março de 2013. De maioria cristã, a RCA viu um líder muçulmano derrubar o Presidente cristão. Seguiram-se meses de perseguições das milícias séléka, apoiadas pelo novo poder, às populações de fé cristã. Estas responderam com os seus próprios grupos armados, os antibalaka.

A comunidade internacional pressionou e o líder muçulmano acabaria por sair do poder, em Janeiro, admitindo a incapacidade de controlar a selvajaria miliciana. Os papéis de vítimas e carrascos inverteram-se, manteve-se o massacre das populações.

A presença de contingentes da União Africana (cerca de seis mil homens) e da antiga colonia França (dois mil) não evitaram que 1,5 milhões de pessoas - um quarto da população - fugissem das suas casas. A capital Bangui acolhe milhares de refugiados em condições intoleráveis - como testemunhou o secretário geral da ONU.

Ban Ki-moon passou pela RCA depois de ter participado nas cerimónias dos 20 anos do genocídio no Ruanda. Num artigo publicado na BBC, afirma não querer ver nascer ali “outro Ruanda”, mas admite que “a limpeza étnico-religiosa é uma realidade”.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas já aprovou o envio de 10 mil tropas e dois mil polícias para a RCA, a juntar-se a um contingente da União Europeia. Só que, como também reconhece Ban Ki-moon, “a missão de paz vai demorar pelo menos seis meses para ser montada e começar”.

A chegada da época das chuvas, que se estenderá de Junho a Outubro, só vai piorar o cenário (como no vizinho Sudão do Sul), alagando campos de refugiados, dificultando acessos, isolando populações. Enquanto isso, a comunidade internacional faz figas para que os civis se aguentem neste labirinto de guerra, onde o ódio faz ricochete - até a ajuda chegar.

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Re: Conflitos em Africa
« Responder #32 em: Maio 08, 2014, 06:43:26 pm »
França anuncia mobilização de três mil soldados para o Mali


O ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, disse hoje que 3.000 soldados franceses vão ser mobilizados para a "faixa Sahel-Saara", sem data limite, no quadro de uma reorganização do dispositivo militar no Mali.

"Estamos a reorganizar-nos para ter uma conceção regional do contra-terrorismo", explicou o ministro numa entrevista à BFM TV e à rádio RMC, precisando que 1.000 soldados franceses ficarão concentrados perto de Gao (nordeste do Mali) e 3.000 na "faixa do Sahel-Saara".

Le Drian disse que a operação militar francesa no Mali, denominada 'Serval', está "a terminar a sua fase de guerra frontal". A operação no Mali foi desencadeada em janeiro de 2013, liderando os militares franceses uma ofensiva conjunta com tropas africanas para parar os rebeldes islâmicos que depois de ocuparem o norte tentavam avançar para o sul do país.

O ministro francês disse que os radicais islâmicos são agora muito menos, mas que "é preciso lutar de modo extremamente preciso contra qualquer forma de reagrupamento, de recrudescimento dos grupos 'jihadistas'" naquela zona do Mali.

No Mali "estão as forças das Nações Unidas e o exército maliano está a reconstituir-se", assinalou, para adiantar: "O nosso papel é prosseguir o contra-terrorismo no norte do Mali, no norte do Níger, no Chade (...). Estamos a reorganizar o nosso dispositivo para que 3.000 militares franceses estejam nessa zona". Fontes militares do Mali disseram à agência France Press na terça-feira que os radicais islâmicos no norte criaram um comando que executou alegados colaboradores das tropas franceses e dos rebeldes tuaregues.

Os grupos Al-Qaeda do Magrebe Islâmico, Movimento para a Unidade e Jihad na África Ocidental (Mujao) e Ansar Dine (Defensores do Islão) ocuparam grande parte do norte do Mali durante nove meses em 2012, tendo realizado atos brutais contra civis em nome da "sharia" (lei islâmica).

Lusa
 

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Re: Conflitos em Africa
« Responder #33 em: Maio 21, 2014, 10:09:13 pm »
Tropas norte-americanas em busca das meninas sequestradas na Nigéria


Cerca de 80 militares norte-americanos foram destacados para o Chade em busca das 200 raparigas sequestradas na Nigéria pelo grupo radical islâmico Boko Haram há mais de um mês, anunciou hoje o presidente dos EUA.

Numa carta enviada ao Congresso, o Presidente Barack Obama informou que as tropas foram enviadas "como parte dos esforços dos EUA para localizar e apoiar o regresso a salvo das mais de 200 raparigas que foram sequestradas na Nigéria".

"Este grupo vai providenciar apoio à operação de informação secreta, vigilância e reconhecimento aéreo em missões sobre o norte da Nigéria e as áreas circundantes. A força militar vai permanecer no Chade até que o seu apoio na resolução da situação de sequestro já não seja necessário", acrescentou Barack Obama. O Presidente dos EUA realçou que a decisão foi tomada à luz da segurança nacional e dos interesses de política externa.

De acordo com o Washington Post, o Pentágono havia já recentemente enviado uma equipa de oito peritos para a capital nigeriana, onde se juntaram a mais de outros 20 especialistas norte-americanos, de modo a ajudar nas buscas pelas duas centenas de raparigas desaparecidas. Na terça-feira, o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, John Kirby, equiparou as buscas a procurar "uma agulha na selva". No mesmo dia, o Governo da Nigéria negou que as mais de 200 raparigas sequestradas pelos radicais islâmicos Boko Haram permaneçam no bosque de Sambisa, base de operações do grupo, suspeitando que terão sido divididas em grupos distribuídos pelo país.

"Não existem indícios que demonstrem que as nossas raparigas continuam no bosque. Também não existem indícios de que tenham sido retiradas do país", declarou o ministro da Informação, Labaran Maku, numa entrevista à televisão na segunda-feira e reproduzida pelo diário local The Punch. O grupo militante Boko Haram tem levado a cabo uma série de atentados na Nigéria, o mais recente dos quais hoje, quando 30 pessoas morreram no norte do país. O ataque, na localidade de Shawa, ocorreu um dia depois de um atentado com duas viaturas armadilhadas ter feito pelo menos 118 mortos na cidade de Jos, no centro do país.

Testemunhas citadas pelo jornal nigeriano Leadership relataram que um grupo de homens armados atacou Shawa durante a madrugada e, durante várias horas, matou habitantes, saqueou e incendiou casas.

Lusa
 

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Re: Conflitos em Africa
« Responder #34 em: Maio 22, 2014, 08:55:21 pm »
Citar
In this case, the insurgents came to us: they slipped into Gao overnight on small boats and used suicide bombers to blast their way into government buildings. The French left the fighting to the Malian army for most of the day as a test of their combat abilities. Malian soldiers, while very brave, are almost completely untrained and had great difficulty fighting less than a dozen jihadists, some of whom were children. They fired wild bursts of automatic fire everywhere, destroying the city center. The Malians soon ran out of ammunition and had to wait for the French to show up and save the day.
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Conflitos em Africa
« Responder #35 em: Janeiro 12, 2015, 01:42:23 pm »
O Ocidente está a ignorar a ameaça do Boko Haram



Os países ocidentais estão a desvalorizar a ameaça do grupo terrorista Boko Haram, que só nos últimos dias já matou centenas de pessoas na Nigéria. Quem acusa é um arcebispo católico residente na localidade de Jos, no centro do país africano, em declarações à BBC.

Ignatius Kaigama refere os mais recentes acontecimentos em França e diz que a comunidade internacional deve mostrar a mesma determinação e o mesmo espírito face ao avanço do grupo terrorista nigeriano, cujos ataques só no fim-de-semana mataram mais de 60 pessoas ao fazer explodir no sábado uma menina com 10 anos e no domingo outras duas jovens.

Estes ataques surgiram logo depois do massacre na localidade de Baga, onde o grupo matou largas centenas de pessoas – os números ascendem às duas mil -, deixando um cenário de horror, com corpos espalhados pelas ruas, que se mantêm até hoje.

Este massacre revelou que o exército nigeriano não tem capacidade para travar o grupo terrorista, salienta o arcebispo, e que precisa de ajuda. O Boko Haram tem em seu poder a localidade de Baga e os militares não estão a conseguir recuperá-la.

Por outro lado, no sábado, o exército conseguiu impedir que os terroristas tomassem o poder na cidade de Damaturu, no norte do país.

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Re: Conflitos em Africa
« Responder #36 em: Abril 03, 2015, 05:35:51 pm »
União Europeia promete apoio ao Quénia na luta contra o terrorismo


Os "shebab", que proclamaram lealdade à Al-Qaeda, assaltaram na quinta-feira de madrugada o campus da universidade de Garissa e mataram 149 estudantes.

A União Europeia (UE) prometeu hoje o seu apoio ao Quénia na luta contra o terrorismo, após o ataque na quinta-feira dos radicais islâmicos somalis "shebab" contra estudantes da universidade de Garissa, que causou 147 mortos.

"A UE reitera o seu compromisso em apoiar o Governo e o povo quenianos para vencer a ameaça terrorista", indicou num comunicado a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, considerando "importante que cada um faça a sua parte para o conseguir".

O Quénia pode contar com a "solidariedade da UE", que vai "trabalhar para reforçar o apoio aos esforços do Quénia para lutar contra o terrorismo", adiantou Mogherini. Segundo a chefe da diplomacia europeia, "os terroristas mostraram a sua determinação em combater a educação, em criar divisões entre as diferentes religiões, em privar o país de um futuro de crescimento económico e cultural, de estabilidade e de dignidade para todos os seus cidadãos".

Os "shebab", que proclamaram lealdade à Al-Qaeda, assaltaram na quinta-feira de madrugada o campus da universidade de Garissa, a cerca de 150 quilómetros da fronteira somali, surpreendendo centenas de estudantes. Tendo separado muçulmanos de não muçulmanos, deixaram partir os primeiros e mataram ou fizeram reféns os segundos.

Lusa
 

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Re: Conflitos em Africa
« Responder #37 em: Abril 04, 2015, 12:13:52 am »
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Re: Conflitos em Africa
« Responder #38 em: Abril 11, 2015, 01:11:29 am »
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Re: Conflitos em Africa
« Responder #40 em: Abril 12, 2015, 03:05:09 pm »
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Re: Conflitos em Africa
« Responder #41 em: Maio 05, 2015, 03:47:43 pm »
Mulheres salvas descrevem um Boko Haram dividido e em retirada


O grupo terrorista Boko Haram está em retirada e dividido, com os soldados no terreno a queixarem-se de falta de armas, munições e combustível, segundo relatos feitos à Reuters por algumas das mulheres que recentemente foram resgatadas pelas forças armadas da Nigéria.

Durante vários anos o grupo aumentou o território que ocupava, chegando a tomar capitais de distrito no Norte do país, maioritariamente muçulmano. O rapto, em Abril de 2014, de perto de 200 raparigas de uma escola no Chibok colocou o grupo firmemente no mapa do terrorismo mundial. Nessa altura, no auge da sua força, o Boko Haram atacou também países vizinhos, motivando uma resposta concertada entre cinco países que virou finalmente a situação.

Os ataques conjuntos das forças da Nigéria, Camarões, Níger, Chade e Benim obrigaram os militantes do Boko Haram a refugiarem-se no mato, nomeadamente na grande floresta do Sambisa.

Foi de um campo nesta floresta que o exército nigeriano libertou recentemente algumas centenas de mulheres. O cenário testemunhado pelas mulheres revela um grupo dividido e com falta de bens essenciais para a guerra, como armas, munições e combustíveis.

"Certa noite em Abril, os militantes do Boko Haram puseram-se à nossa frente e disseram: 'Os nossos líderes não nos querem dar combustível, nem armas e agora os soldados estão a aproximar-se de nós no Sambisa. Vamos abandonar-vos'", refere.

Depois de algumas tentativas de as obrigar a seguir com eles, ou de as vender a outros combatentes, os terroristas fugiram do campo perante o ataque das forças do Governo. Dezoito mulheres morreram durante esse ataque, referem as sobreviventes, mas centenas foram salvas.

Outras sobreviventes dizem que até a mulher do líder do grupo que os raptou fugiu do campo e que os militantes se queixavam que tinham sido enganados para se juntarem ao Boko Haram, mostrando-se claramente desiludidos.

Estes dados podem ser um bom indicador para os governos dos países que combatem o Boko Haram e que procuram agora acabar de vez com o grupo. Contudo, segundo a Reuters, o avanço das forças governamentais até ao interior da floresta está a ser mais lenta do que o esperado, devido às minas colocadas pelo grupo.

Renascença
 

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olisipo

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Re: Conflitos em Africa
« Responder #42 em: Maio 05, 2015, 06:28:17 pm »
Reportagem da Euronews: "Divisões internas no Boko Haram"

 

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Lusitano89

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Re: Conflitos em Africa
« Responder #43 em: Maio 05, 2015, 06:32:16 pm »
Citação de: "olisipo"
Reportagem da Euronews: "Divisões internas no Boko Haram"



Really Olisipo  ....  :roll:
 

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Re: Conflitos em Africa
« Responder #44 em: Maio 13, 2015, 09:50:20 pm »
MI-24 em operação contra o Boko Haram.
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