Presente e futuro da Marinha de Guerra Portuguesa

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« Responder #240 em: Maio 24, 2009, 11:23:45 pm »
Caro forista legionário, perceba de uma vez por todas que as fragatas AAW não resolvem uma guerra, o nosso NAVpol se for utilizado em caso de necessidade ele ira operar dentro de aguas nacionais ou entao na costa Africana, como ja lhe disse em todo o continente africano so existem 5 paises que poderiam por o nosso NAVpol e devida escolta em perigo, estes paises seriam a Africa do Sul, Egipto, Argélia , Líbia e Marrocos, com estes paises estamos perfeitamente em paz e dentro destes paises somente a Africa do Sul tem uma verdadeira comunidade Portugues mais ou menos 500 a 600 mil portugueses, todos os outros perigos reais (aeronaves neste caso) não existem em condiçoes devidas de voar, para além deste 5 paises que falei o outro pais com uma força aérea mais ou menos credivel é Angola, nos dias de hoje nao estou a ver Angola atacar qualquer vaso de guerra Portugues. os verdadeiros perigos que o nosso NAVpol poderia enfrentar nem é a aviação e muito menos os navios de guerra, mas sim misseis / rockets disparados da costa como aconteceu com as Corvetas israelitas, contudo face a essa ameaça estamos muito bem servidos com os Harpoons para alvos costeiros, acredite que com os cenarios actuais e que possivelmente o nosso NAVpol ira navegar, uma força de trabalho contituida pelas 2 BD, o NAVpol, e um 209PN, acredite que é uma força de respeito para repelir qualquer ameaça de uma qualquer missão.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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JLRC

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« Responder #241 em: Maio 24, 2009, 11:43:34 pm »
Estou 100% de acordo consigo, Instrutor.
 

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« Responder #242 em: Maio 25, 2009, 03:50:06 pm »
Citação de: "JLRC"
Estou 100% de acordo consigo, Instrutor.


já somos 2
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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legionario

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« Responder #243 em: Maio 25, 2009, 09:50:05 pm »
Dentro duma certa perspectiva podemo-nos muito bem passar de todas as fragatas, AAW , ou qualquer outra !
Podemos muito bem proteger o nosso peixe e interceptar os contrabandistas com outro tipo de meios mais pequenos e mais baratos.
Se queremos as fragatas so para respeitar os nossos compromissos com a OTAN , acho dinheiro a mais investido ...
Se por outro lado, queremos uma Marinha forte e respeitada, que com OTAN ou sem OTAN , esteja apta à sua missao de defesa do territorio, entao acho que essa Marinha deve ser verdadeiramente dissuasiva, mesmo em relaçao àqueles que hoje sao nossos aliados.
Uma ZEE tao grande como aquela que provavelmente vai ser a nossa,  vai provocar incompreensao e cobiça da parte de muitos estados ou de organizaçoes que tarde ou cedo vao achar que é ZEE a mais para Pais tao pequeno.
Uma fragata AAW evidentemente nao ganha uma guerra, mas é uma peça eficiente, e sobretudo muito dissuasiva , num dispositivo naval.
 

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luis filipe silva

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« Responder #244 em: Maio 25, 2009, 09:54:26 pm »
Citar
Só uma pequena pergunta com qual espero não aborrecer ninguem.
Será que uma peça de 57mm (penso que da Oto Melara)existente no mercado se poderia adaptar bem ao conceito NPO ou já seria grande demais?

Contra que aviões, no meio do oceano. Já sei que serão reabastecidos em vôo etc... etc... Que serão lançados de porta aviões, tudo para defender o navio de exploração de uma empresa de extracção de nódulos de manganês. Ficava caro o manganês.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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« Responder #245 em: Maio 25, 2009, 11:09:46 pm »
Caro forista legionário, para proteger a nossa ZEE para alem dos novos e futuros NPO e LFC, não podemos esqueçer que esta a ser implementado na Madeira no Pico do Areiro uma estação Radar que visa controlar toda aquela região de influencia portuguesa, é também intenção contruir uma outra ou duas agora nao sei ao certo estaçao de radar nos Açores. Por isso o estaço aéreo vai ficar completamente controlado pelos Radares, se o seu problema é a nossa incapacidade AAW, ela vai ficar colmatada com a ainda não utilização mas espero eu, futura dos nossos dois porta-avioes naturais que são nada mais nada menos que a Madeira e os Açores, se for vontade do Governo colocar nestes dois arquipélagos uma esquadrilha de 4 a 6 F-16 MLU teremos o dominínio completo dos nossos mares, para que gastar dinheiro em fragatas AAW se temos a nosso dispor dois porta avioes.... só falta mesmo colocar la os avioes e acabar de implementar os radares :wink: .
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JLRC

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« Responder #246 em: Maio 25, 2009, 11:14:02 pm »
Citação de: "Instrutor"
é também intenção contruir uma outra ou duas agora nao sei ao certo estaçao de radar nos Açores.


O que está previsto são duas. Infelizmente não há previsão para quando... :cry:
Estes radares é que, na minha opinião, deveriam serem prioritários.
 

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« Responder #247 em: Maio 25, 2009, 11:26:43 pm »
Prioritários e diria mais super urgentes, e dotar o BAAA dos RG nº1, 2 e 3 para alem dos Bitubo de misseis AA Stingers.
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sivispacem

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« Responder #248 em: Maio 26, 2009, 12:11:28 am »
Boas!

Uma ideia parva que me aflorou o espírito... mas creio que algumas das actuais corvetas estão equipadas com a peça CL 100mm. Quando do seu abate, naturalmente que ficarão 'em depósito', creio....

Não faria sentido, em nome da uniformização, substituir as OM 76mm das BD por essas peças??

Cpmts
Carlos Ferreira
 

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« Responder #249 em: Maio 26, 2009, 10:14:47 am »
Citação de: "sivispacem"
Boas!

Uma ideia parva que me aflorou o espírito... mas creio que algumas das actuais corvetas estão equipadas com a peça CL 100mm. Quando do seu abate, naturalmente que ficarão 'em depósito', creio....

Não faria sentido, em nome da uniformização, substituir as OM 76mm das BD por essas peças??

Cpmts
Carlos Ferreira



penso que o contrário seria melhor (substituir  as CL 100mm pelas OM 76mm, nas VdG)

Segundo li, as OM 76mm são mais modernas, eficientes e possuem uma maior cadência de tiro.

além de que, em matéria de idade, as CL 100mm são de meados da década de 70 e as OM da década de 90!
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old

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« Responder #250 em: Maio 26, 2009, 10:57:51 am »
Citação de: "Instrutor"
Caro forista legionário, para proteger a nossa ZEE para alem dos novos e futuros NPO e LFC, não podemos esqueçer que esta a ser implementado na Madeira no Pico do Areiro uma estação Radar que visa controlar toda aquela região de influencia portuguesa, é também intenção contruir uma outra ou duas agora nao sei ao certo estaçao de radar nos Açores. Por isso o estaço aéreo vai ficar completamente controlado pelos Radares, se o seu problema é a nossa incapacidade AAW, ela vai ficar colmatada com a ainda não utilização mas espero eu, futura dos nossos dois porta-avioes naturais que são nada mais nada menos que a Madeira e os Açores, se for vontade do Governo colocar nestes dois arquipélagos uma esquadrilha de 4 a 6 F-16 MLU teremos o dominínio completo dos nossos mares, para que gastar dinheiro em fragatas AAW se temos a nosso dispor dois porta avioes.... só falta mesmo colocar la os avioes e acabar de implementar os radares :wink: .


1 Fragata AAW negaria el espacio aereo a sus aviones o los del "enemigo"
 

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legionario

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« Responder #251 em: Maio 26, 2009, 07:00:12 pm »
Apresento aqui duas situaçoes , meros exemplos,  que ilustram a necessidade de termos no futuro  meios AA navais capazes :

Situaçao  1 :  Sao Tomé e Principe é atacado pela Nigéria devido à questao das aguas territoriais, ricas em petroleo, que ambos os paises reclamam como suas.
Situaçao 2 : Um outro regime  toma o poder na Indonésia . O novo governo decide de provocar incidentes fronteiriços com  Timor e de destabilizar a situaçao interna para justificar uma invasao e recuperar o pais.

Fazemos o quê ?
 hipotese 1 : o governo gesticula, apela à ONU, etc ... mas nao faz nada (é o mais certo) ,
        ou
 hipotese 2 : o governo manda imediatamente uma força naval para a regiao (mesmo antes da agressao se efectuar, logo aos primeiros sinais) .
 Devido ao perigo de ataque pela aviaçao inimiga , ou para dissuadir um ataque desta natureza, conviria que a nossa força naval tivesse AAW...de curto, médio e até longo alcance ,  nao ?

Estou claro a imaginar um Portugal diferente daquilo que é hoje , com um governo ambicioso, feito para todos os portugueses,... que pense no futuro.  Estou a imaginar um Portugal que saiba desenvolver, a todos os niveis (mesmo  militar)  e de maneira equitavel, os laços com toda a lusofonia.  Os  Palop's, Timor e o Brazil  têm aquilo que nos nao temos : recursos e espaço.  

Volto a dizer, que se o papel da Marinha  ( o das fragatas mais exatamente)  for o que tem sido até hoje : Otan, Otan e Otan, ... é pa, entao acho que nem vale a pena sequer ter tantos navios. Uns patrulhas e uns avioes como tem a Irlanda, e ja da muito bem .
 

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Lightning

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« Responder #252 em: Maio 26, 2009, 07:32:25 pm »
Citação de: "legionario"
Situaçao  1 :  Sao Tomé e Principe é atacado pela Nigéria devido à questao das aguas territoriais, ricas em petroleo, que ambos os paises reclamam como suas.

Nem é necessário tanto, basta apenas que a Nigéria envie uma das suas fragatas para essa àrea que São Tomé e Principe não tem capacidade de a expulsar.

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Fazemos o quê ?
 hipotese 1 : o governo gesticula, apela à ONU, etc ... mas nao faz nada (é o mais certo)

Gesticular com a ONU é sempre preciso, para tentar resolver o problema pelo diálogo, até os Americanos (que tem o dedo leve no gatilho) antes de envadir o Iraque estavam em conversações (apesar de já terem o plano de invasão feito, mas isso é outra historia).

Citar
hipotese 2 : o governo manda imediatamente uma força naval para a regiao (mesmo antes da agressao se efectuar, logo aos primeiros sinais).

Como é que adivinhamos quando é que a agressão vai ter lugar? Quanto tempo demora a Marinha a mobilizar os seus meios, a zarpar de Portugal e a chegar a São Tomé e Principe? Acho que isso tudo não deve ser de um dia para o outro.

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Devido ao perigo de ataque pela aviaçao inimiga , ou para dissuadir um ataque desta natureza, conviria que a nossa força naval tivesse AAW...de curto, médio e até longo alcance ,  nao ?

Em relação à Nigéria ou à Indonésia? E mesmo que Portugal decidisse enviar uma Força-Tarefa Naval para qualquer uma desses àreas penso que não seria dificil sermos apoiados por outras nações como a Austrália no caso de Timor e talvez a França no caso de São Tomé e Principe.

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Estou claro a imaginar um Portugal diferente daquilo que é hoje , com um governo ambicioso, feito para todos os portugueses,... que pense no futuro.  Estou a imaginar um Portugal que saiba desenvolver, a todos os niveis (mesmo  militar)  e de maneira equitavel, os laços com toda a lusofonia.  Os  Palop's, Timor e o Brazil  têm aquilo que nos nao temos : recursos e espaço.

Nós temos espaço no mar :lol: , até vai aumentar.

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Volto a dizer, que se o papel da Marinha  ( o das fragatas mais exatamente)  for o que tem sido até hoje : Otan, Otan e Otan, ... é pa, entao acho que nem vale a pena sequer ter tantos navios. Uns patrulhas e uns avioes como tem a Irlanda, e ja da muito bem .


Já enviamos Fragatas em missões não-NATO, como Guiné e Timor.
 

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Miguel

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« Responder #253 em: Maio 26, 2009, 08:56:47 pm »
As Toneladas de navios de combate aumentaram de uma maneira consideravel estes tempos:

3 VdG de 3200= 9600T
2 BD de 3300= 6600T

Total = 16 200 Toneladas + os 2 Submarinos

Antes

3 Vdg de 3200

Considero que as Joao Belo nunca tiveram capacidade de combate exepto luta ASM
 

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luis filipe silva

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« Responder #254 em: Maio 26, 2009, 09:38:19 pm »
Legionário escreveu:
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Um outro regime toma o poder na Indonésia . O novo governo decide de provocar incidentes fronteiriços com Timor e de destabilizar a situaçao interna para justificar uma invasao e recuperar o pais.
Tomara nós termos forças armadas para nos defendermos (exército e força aérea) , quanto mais defender Timor a milhares de quilómetros.

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Devido ao perigo de ataque pela aviaçao inimiga , ou para dissuadir um ataque desta natureza, conviria que a nossa força naval tivesse AAW...de curto, médio e até longo alcance , nao ?
AAW é sempre de longo alcance. De médio alcance temos os Seasparrow.

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Volto a dizer, que se o papel da Marinha ( o das fragatas mais exatamente) for o que tem sido até hoje : Otan, Otan e Otan, ... é pa, entao acho que nem vale a pena sequer ter tantos navios. Uns patrulhas e uns avioes como tem a Irlanda, e ja da muito bem .
E sabe quem pagou 60% das três fragatas VG? A OTAN.

Lightning escreveu:
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Nem é necessário tanto, basta apenas que a Nigéria envie uma das suas fragatas para essa àrea que São Tomé e Principe não tem capacidade de a expulsar.

A Nigeria só tem uma fragata. A Aradu. Com o dinheiro do petróleo, S. Tomé e Principe que se arme.
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Luis Filipe Silva