Lista de Crimes

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« Responder #15 em: Agosto 28, 2008, 02:36:16 pm »
mas o boliqueime-man :mrgreen: já se pronunciou...fico muitooooooooo mais descansado....

já agora, o "governo" ainda existe??????
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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legionario

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« Responder #16 em: Agosto 30, 2008, 12:58:35 am »
Ja agora, e para que nao passe despercebido, quero aqui lembrar o assalto (mas assalto com mais classe, diga-se...) que o Banco Comercial Portugues fez a desenas de milhar de honestos trabalhadores e de pequenos empresarios que foram "convidados" pelo referido banco a fazerem créditos na instituiçao para comprar açoes do mesmo BCP . Era condiçao " sine quanon" para o banco lhes emprestar o dinheiro que tinham pedido e que precisavam realmente ! Ou seja : eu peço um emprestimo ao BCP para dinamizar o meu negocio, e o BCP diz-me : sim senhor, mas ja agora faça (subentenda-se :  tem que fazer ! )outro empréstimo para comprar aqui umas açoes do nosso banco !

Como toda a gente sabe, as açoes do BCP perderam metade do valor (ou menos...). Muitas pessoas tiveram que vender as açoes ao desbarato por causa da crise que se vive actualmente, mas o valor das mesmas nao chega para pagar o emprestimo contratado, ou seja, ja nao têm as açoes e continuaram a pagar por elas .

Porque é que nao metem na prisao os vigaristas responsaveis de tais roubos ? a começar pelo filho dum dos bosses do BCP que se abotoou com nao sei quantos milhoes de euros ?

Porque nao metem na prisao os ladroes, que sendo detentores de cargos publicos e politicos roubam descaradamente o Zé povinho com as suas mordomias e os seus salarios completamente delirantes que nao merecem ?

E porque nao metem na prisao os autores das leis que permitem que toda a merda do mundo entre na nossa terra ?

Eu se um dia tiver numa situaçao em que trabalhando, o meu salario nao de para dar de comer à minha familia, vou fazer o quê ? pedir para a porta da Sé ? naaaaaaaaaa!
 

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« Responder #17 em: Agosto 30, 2008, 11:24:17 am »
legionário, fale com o Joe Berardo :wink:
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legionario

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« Responder #18 em: Agosto 30, 2008, 02:18:59 pm »
O  "Joe" ? esse arrivista festivo é tao vigaro como os outros !

faço minhas as palavras do Cristo : " é mais facil um camelo passar por um buraco duma agulha, do que um rico entrar no reino dos céus" ! :):):)
 

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« Responder #19 em: Setembro 03, 2008, 11:46:25 am »
Posto de combustíveis em Alcochete assaltado
Hoje às 11:09

 Um grupo de três homens assaltou o posto de combustíveis da Repsol, em Alcochete, na noite de terça-feira, segundo a GNR, tendo ameaçado a funcionária com pedras.
O assalto ocorreu pouco depois das 23:00 horas, ameaçando partir os vidros e ferir a empregada do posto de combustíveis. Os três homens levaram o dinheiro em caixa e vários maços de tabaco.

Durante a madrugada de hoje o posto de abastecimento junto à Ponte Vasco da Gama, sentido Alcochete/Lisboa, também foi assaltado com recurso a armas de fogo, tendo sido levada a máquina de Multibanco e o dinheiro que estava na caixa registadora.

O secretário de Estado adjunto da Administração Interna, José Magalhães, e a direcção da Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis (ANAREC) reúnem-se esta manhã para debater medidas destinadas a combater a onda de assaltos a bombas de gasolina.

Durante o ano de 2006, as autoridades registaram 222 assaltos a postos de abastecimento de combustível, tendo a ANAREC contabilizado até agora 241 roubos, acrescentando que muitos deles nem são comunicados.

TSF
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Lancero

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« Responder #20 em: Setembro 09, 2008, 05:39:18 pm »
Um grupo de páras entreteu-se esta madrugada à pancada com brasileiros em Tomar, o que parece já ser comum (recentemente tinham sido militares belgas também com brasileiros).
Um militar ficou ferido com gravidade ao ser esfaqueado no pescoço.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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« Responder #21 em: Setembro 10, 2008, 09:05:32 am »
E aquele ontem em Portimão, que desatou aos tiros dentro da Esquadra? giro hein.... :roll:

http://dn.sapo.pt/2008/09/10/cidades/ve ... esqua.html
Venda de terreno motivou disparos na esquadra


JOSÉ MANUEL OLIVEIRA  
Portimão. Um homem de 31 anos que estava a apresentar uma queixa à PSP foi ontem baleado na esquadra de Portimão por um indivíduo a quem tinha vendido um terreno florestal. O negócio complicou--se e terá motivado o crime. Foi uma agente que conseguiu agarrar o suspeito, de 55 anos, quando este já se encontrava na rua. A vítima encontra-se entre a vida e a morte no hospital

Vítima queria devolução de verba de negócio

Problemas num negócio relativo à venda de um terreno florestal, situado no concelho de Monchique, estarão, segundo apurou o DN, na origem de conflitos entre dois homens, que culminaram, ontem, cerca do meio-dia, com um deles a ser atingido, pelo menos, com três disparos de um revólver de munições de calibre .22, efectuados pelo outro no interior da esquadra da PSP de Portimão, quando ambos aguardavam o atendimento para apresentar queixas.

O agressor, de 55 anos, viúvo e residente naquela cidade, com um filho deficiente, acabou por ser detido por uma agente de serviço já a cerca de 20 metros do edifício. Foi entregue à Polícia Judiciária, que tomou conta das investigações, devendo ser ouvido hoje no Tribunal de Portimão. Já a vítima, de 31 anos, que mora em Torres Vedras, após ter sido "estabilizada" no bloco operatório do Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio (CHBA), em Portimão, seguiu de helicóptero, cerca das 20.00, para o Hospital de S. José, em Lisboa, onde está ao cuidado de equipa de neurocirurgia.

"O prognóstico é muito reservado", disse ao DN fonte do CHBA. Uma das balas atingiu o indivíduo num ouvido, tendo-lhe provocado um traumatismo craniano. Os restantes disparos causaram traumatismos na face e no abdómen.

De acordo com informações recolhidas pelo DN, os dois homens tinham celebrado um contrato no valor de cerca de 120 mil euros relativo à venda de uma propriedade florestal, com o objectivo de extracção de madeira. Há um mês, o comprador, a vítima dos disparos, ter-se-á atrasado no pagamento mensal (à volta de 20 mil euros) e o dono do terreno acabou por vendê-lo a uma terceira pessoa.

Ao sentir-se enganado, a vítima pediu a devolução do dinheiro que já tinha dispendido. Perante o conflito, ambos decidiram queixar-se um do outro na PSP de Portimão, o que não chegou a acontecer devido aos disparos à queima-roupa. Entretanto, segundo apurou o DN, o agressor estaria a ser pressionado por um funcionário de uma empresa de cobranças difíceis e adquiriu uma arma ilegal, com a qual cometeu o crime.

Em conferência de imprensa, ontem à tarde, em Faro, o intendente Jorge Cabrita limitou-se a ler o comunicado que distribuiu aos jornalistas, recusando responder à maioria das questões. Referiu que "apesar dos elementos policiais posicionados" na esquadra da PSP, "e sem que nada o fizesse prever, o agressor empunhou um revólver e efectuou disparos na direcção da vítima", sem especificar.

"Uma agente policial, de forma pronta e com risco para a sua integridade física, reagiu de imediato e imobilizou o suspeito, fazendo com que largasse a arma e com isso evitando que efectuasse mais disparos, sendo posteriormente auxiliada por outros elementos que se encontravam nas instalações, efectivando-se a sua detenção", acrescentou.
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Gina

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« Responder #22 em: Setembro 10, 2008, 11:11:21 am »
Ah mulher de armas!!!!!
Sorri :) Para que a vida te sorria de volta!
 

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« Responder #23 em: Setembro 11, 2008, 07:57:37 am »
VERGONHA! :evil:

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11 Setembro 2008 - 00h30

Portimão: Juiz desqualifica tentativa de homicídio proposta pelo MP

Atirador em liberdade

O juiz de instrução do círculo de Portimão mandou ontem em liberdade o homem que baleou um indivíduo na esquadra da PSP da cidade e o deixou entre a vida e a morte. O atirador vai aguardar o decorrer do inquérito sujeito a Termo de Identidade e Residência, com apresentações diárias no local do crime e proibido de contactar a vítima e familiares desta e de se ausentar do concelho sem autorização prévia do tribunal.


O arguido está indiciado pelos crimes de detenção de arma proibida e homicídio simples na forma tentada. O Ministério Público pediu, além da posse de arma ilegal, que fosse indiciado por homicídio qualificado na forma tentada. O juiz desqualificou a tentativa de homicídio depois de ouvir o arguido durante uma hora e dez minutos. O suspeito não tem cadastro e "estava a ser ameaçado e perseguido [ver caixa]; e depois actuou emocionalmente", explicou o seu advogado, Silva Brito. A medida de coacção, fundamentada em quatro páginas, acabou por ter como principal preocupação precaver o perigo de fuga.

Quando interpelado, o suspeito disse: "Estou proibido de falar e não estou com disposição." Já no exterior do tribunal ainda hesitou, mas não respondeu à pergunta se estava arrependido. O advogado, questionado sobre se esse arrependimento tinha sido demonstrado em tribunal, respondeu: "Ele disse que sim, embora o Ministério Público tenha entendido que não."

IRMÃ DA VÍTIMA PEDE QUE SEJA FEITA JUSTIÇA

V.G. foi atingido por quatro tiros, dois deles na cabeça. Está internado nos Cuidados Intensivos do Hospital de S. José, em Lisboa. Segundo fonte hospitalar, o seu estado clínico é "muito grave e com prognóstico reservado". É o mais novo de quatro irmãos, tem um filho menor de idade e está divorciado. Negoceia no ramo automóvel em Torres Vedras e é visto pelos vizinhos como um homem calmo e trabalhador. Afamília sabia que tinha ido a Portimão, "para receber dinheiro que lhe deviam desde há cinco anos", num negócio de abate e corte de árvores. Filomena Gomes, irmã, acredita que "o agressor já devia ter tudo premeditado", porque, diz, já várias vezes chamara o irmão e não lhe entregara dinheiro. "Esperamos que seja feita justiça", concluiu.

NEGÓCIO DE 120 MIL EUROS

J.J., 55 anos, baleou V.G., 31, por causa de um negócio de madeira fechado há cinco anos. O primeiro vendeu árvores ao segundo, no valor de 120 mil euros. Recebeu 20 mil por madeira levada e um cheque pré-datado de 100 mil euros pela que se seguiria. Mas os incêndios em Monchique destruíram as árvores. J.J. devolveu o cheque pré-datado. Há um mês, V.G. reapareceu a exigir não 20 mas 40 mil euros. J.J. terá sido perseguido e ameaçado e, por medo, comprou uma arma ilegal. Anteontem, J.J. foi ameaçado em casa por V.G. e mais dois cobradores. Quando se cruzaram na esquadra, abriu fogo.  

PORMENORES

DISPOSIÇÃO

O arguido enviuvou há um ano e mostra sinais de perturbação. De manhã cumprimentou os jornalistas com nervosismo jovial. Conversou muito com os inspectores da PJ e fez gestos amplos perante o juiz.

ACONSELHADO

Foi o advogado quem aconselhou o arguido a ir à esquadra, para ver se a PSP tinha levantado auto da ocorrência matinal em sua casa. Oadvogado não o podia acompanhar nesse dia.

GESTO

A vítima estava na esquadra. Terá apontado o dedo indicador ao arguido em discussão. E este fez cinco disparos de revólver

Paulo Marcelino / Lusa



Que país é este?
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Gina

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« Responder #24 em: Setembro 11, 2008, 04:15:38 pm »
De gente doida?!?
Sorri :) Para que a vida te sorria de volta!
 

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FoxTroop

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« Responder #25 em: Setembro 11, 2008, 07:17:10 pm »
Bem...... Pelo que li aqui.....Se andasse a ser perseguido e ameaçado e ainda por mais virem à minha própria casa....... Não sei não se também não arranjava um canhangulo na candonga.....
 

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André

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« Responder #26 em: Setembro 16, 2008, 01:56:12 pm »
Padre assaltado e agredido por encapuzados ...

O pároco de Arcos de Valdevez queixou-se segunda-feira na GNR contra dois indivíduos que assaltaram a sua residência munidos de uma faca, agrediram-no com uma cadeira partiram-lhe a cana do nariz, após o que lhe roubaram 200 euros.

«Foi terrível. Usaram de uma violência extrema, entraram pela residência paroquial dentro aos pontapés, ameaçaram matar-me a mim, à minha irmã e a um outro sacerdote que estava a jantar connosco, pareciam loucos à procura de dinheiro», disse hoje, à Lusa, o padre João Gomes, 74 anos.

Segundo o pároco, o assalto deu-se pelas 20:30 de sexta-feira, quando os indivíduos bateram «normalmente» à porta, «sem obviamente levantar qualquer suspeita».

«Estavam encapuzados e munidos de uma faca com uma lâmina de grandes dimensões, agrediram-me com uma cadeira na cara, partindo-me a cana do nariz, e começaram como loucos à procura de dinheiro», disse João Gomes.

Acrescentou que Levaram o dinheiro que a irmã tinha na bolsa e obrigaram-no a dar-lhes também todo o dinheiro que tinha no bolso, referente às missas que tinha celebrado nesse dia.

«No total, foram cerca de 200 euros», disse.

Naquela paróquia há 35 anos, o padre João Gomes vai reformar-se esta semana, tendo no domingo sido alvo de uma festa de despedida e de uma homenagem que reuniu cerca de 500 pessoas.

«Na sequência do assalto, fui assistido no Centro de Saúde de Arcos de Valdevez e depois no Centro Hospitalar do Alto Minho, em Viana do Castelo, mas mesmo assim não quis deixar de marcar presença nessa festa, para agradecer todo o carinho que os paroquianos sempre me dedicaram ao longos destes anos«, salientou.

O padre septuagenário confessou este foi o primeiro assalto do género que registou ao longo dos 35 anos em que esteve à frente daquela paróquia.

«Furtos em caixas de esmolas há muitos, mas um assalto assim, com esta violência, foi a primeira vez», disse.

Lusa

 

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Jorge Pereira

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« Responder #27 em: Setembro 16, 2008, 10:43:44 pm »
Esta lista não parara de crescer. É o resultado de mexidas irresponsáveis ao Código Penal e, sobre tudo, ao Código do Processo Penal.

Muitos (i)responsáveis por essas mudanças já vieram a público dizer que a actual onda de criminalidade não tem nada a ver com essas revisões, argumentando que muitos dos crimes actualmente cometidos são obra de indivíduos que nunca estiveram em prisão preventiva.

Quem lida diariamente com tudo o que de pior há na sociedade sabe que essa é uma falsa questão. O cerne da questão é a “garantia psicológica” que existe na sociedade de que se alguém é apanhado a delinquir as consequências são muito leves, quando não são mesmo nulas. É o chamado “sentimento de impunidade”. Perante isto, e perante uma retaguarda que só estraga o trabalho das diversas forças de segurança, estas pouco (por muito que façam) podem fazer. Não podemos ter um polícia em cada bomba de gasolina, em cada joalharia, em cada banco, etc.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Gina

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« Responder #28 em: Setembro 17, 2008, 12:39:45 pm »
Toda a gente já chegou à conclusão de que a criminalidade está a aumentar em Portugal... principalmente em postos de combustíveis, estações de correio, ouriversarias e dependências bancárias...
A corrupção e o tráfico de armas também aumentaram, mas normalmente o "público" em geral só tem conhecimento daquilo a imprensa (principalmente a da televisão) mostra...
Mas se prestarmos atenção ao rádio, aos jornais, pesquizar um bocadinho na net os jornais de outras cidades e reportagens feitas pelas mais variadas fontes, apercebemo-nos que aquilo que a televisão mostra não é nada a comparar com a realidade... até nos apercebemos que que Portugal tem uma onda de violência à muitos anos e não é a novela que os portugueses pintavam...
Entre os crimes cujos números aumentaram destacam-se a corrupção, o tráfico de armas proibidas e o roubo por esticão. Lendo vários relátórios efectuados por diversas entidades competentes, ou que se dizem tal! ,os maiores aumentos verificaram-se mesmo nestas duas áreas: a detenção e tráfico de arma perigosa, subiu 20% e a corrupção em 10,5%. A acompanhar esta tendência está também o aumento da criminalidade geral... e os crimes ditos "novos crimes"...
Entre os números que baixaram destaque para os homicídios e as violações.Também o sector económico viu o número de crimes aumentar. O crime de extorsão aumentou 19,9% e o de associação criminosa 2,5%. Neste mesmo âmbito, também se verificou um aumento na falsificação do Euro, com mais 18,9% de ocorrências criminosas em 2006.

Também as autoridades não escaparam ao crescimento da criminalidade.

Em relação às cidades mais inseguras, é de salientar a presença das principais cidades portuguesas. Lisboa, Porto, Setúbal, Faro, Braga e Aveiro são os distritos com maior índice de criminalidade, ao mesmo tempo que Braga, Faro e Setúbal foram os que registaram o maior aumento de crimes.

O aumento da criminalidade está directamente relacionado com as recentes alterações ao Código de Processo Penal que fizeram com que fossem colocados em liberdade muitos cadastrados perigosos!
O Governo é o principal responsável por esta situação calamitosa e para tentar remediar o mal que causou com essas alterações legislativas, apresenta agora 15 medidas propagandísticas que se destinam apenas a mascarar a negra realidade e a criar uma falsa sensação de segurança.
A principal medida a tomar de imediato seria a do alargamento da medida de coacção de prisão prisão preventiva, a todos os crimes violentos sem excepção.
Outra estratégia a adoptar seria a imediata obrigatoriedade de todos os reclusos prestarem trabalho a favor da comunidade mesmo em meio prisional. Como é sabido os reclusos perdem hábitos de trabalho durante o cumprimento das penas que lhes são cominadas e uma vez em liberdade voltam quase sempre à vida do crime!

Bjito*
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André

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« Responder #29 em: Setembro 18, 2008, 05:43:54 pm »
PSP prende homem que atirou cocktail molotov a uma esquadra

A PSP de Vila do Conde deteve um homem que pouco antes tinha atirado um engenho incendiário, tipo cocktail Molotov, contra a esquadra local, disse hoje à Lusa fonte do Comando Metropolitano do Porto da PSP.

O incidente ocorreu cerca das 16:30 de quarta-feira, quando o detido, um homem de 23 anos, atirou uma garrafa de vidro contendo um líquido inflamável (vulgo cocktail Molotov) contra a esquadra da PSP local, a qual não chegou a atingir, já que caiu no passeio fronteiro.

O homem, que reside em Vila do Conde e indicou ser empresário têxtil, foi imediatamente detido pelos elementos policiais e compareceu hoje no Tribunal da Póvoa de Varzim, para interrogatório policial e aplicação das medidas de coacção adequadas.

A Lusa não conseguiu, até ao momento, obter daquele tribunal informação sobre as medidas de coacção aplicadas ao suspeito.

O cocktail Molotov é uma arma incendiária artesanal química geralmente utilizada em protestos e guerrilhas urbanas, sendo a sua composição mais eficiente constituída por um quarto de ácido sulfúrico com três quartos de gasolina comum.

Apesar da sua construção artesanal, esta arma pode até destruir alguns tipos de blindagem.

A sua denominação deriva do nome do diplomata russo Vyacheslav Mikhailovich Molotov, cujo nome foi ironicamente atribuído a esta arma química pelos finlandeses à época da invasão soviética de seu país, durante a Segunda Guerra Mundial.

Também na madrugada de 15 de Julho último, cerca das 3h00, o posto da GNR da vizinha cidade da Póvoa de Varzim foi atingido com dois disparos de uma arma de calibre 6,35, um dos quais chegou mesmo a atingir uma máquina no interior das instalações policiais.

Fonte policial disse que os disparos foram feitos por homens aparentando entre 30 e 40 anos.

Na altura, a hipótese de represália foi equacionada pelas autoridades, uma vez que o incidente surgiu na sequência de uma apreensão de armas no Bairro D. Luís, na Póvoa de Varzim.

Lusa