Lista de Crimes

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TOMSK

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« Responder #45 em: Setembro 26, 2008, 01:59:22 am »
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Para sarar esta ferida social é necessário remover o podre da sociedade, e não me refiro somente aos delinquentes, mas sim sobretudo aos políticos e pseudo-intelectuais com poderes atribuídos pelos seus amiguinhos. Esses sim são os verdadeiros criminosos da nossa República!


Nem mais.
 

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Gina

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« Responder #46 em: Setembro 26, 2008, 10:52:43 am »
Já lá vai o tempo em que a política era, sobretudo, uma troca de ideias entre pessoas interessadas no bem do país... Hoje, a política é uma disputa entre pessoas com poucas ou nenhumas ideias  :?
Não sou especialista em política, mas também o Estado não mo paga para ser nem me dá carros de topo de gama para andar a passear… por isso mantenho-me no meu lugar com as minhas simples opiniões…

Bjito* :wink:
Sorri :) Para que a vida te sorria de volta!
 

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P44

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« Responder #47 em: Setembro 26, 2008, 11:33:30 am »
Citação de: "AJ"

Dremanu, o problema não pode ser reduzido uma questão partidária! A título de exemplo, os problemas inerentes à PSP não se limitam a opções políticas do actual governo ou mesmo do anterior. É algo crónico, que tem vindo a acontecer de governo após governo, e que neste últimos anos, com a situação de ruptura social, tornou-se demasiado empolado para se conseguir abafar.

Tudo se resume a uma mentalidade política que prima pelo desrespeito total pelo cidadão e pelas regras em favor do cidadão.
Os actuais políticos são o resultado de uma escola praticada durante anos, que defende os poderosos, aqueles que têm algo a esconder, e que não sentem qualquer tipo de restrição moral em alterar as regras democráticas em favor dos seus joguinhos de extorção financeira.

A política portuguesa tornou-se o covil, o antro, a toca de cobras venenosas, capazes de tudo em seu proveito, sem olhar a possíveis danos a milhares, senão milhões de cidadãos do seu país.

Um dos exemplos mais berrantes, foi ter sido necessário ocorrer uma sucessão de casos escandalosos de criminosos violentos não colocados em prisão preventiva, para alguns indivíduos do sistema virem expôr aos media que, se calhar, o actual Código Penal foi redigido para proteger a classe política no que respeita à prisão preventiva.

Para sarar esta ferida social é necessário remover o podre da sociedade, e não me refiro somente aos delinquentes, mas sim sobretudo aos políticos e pseudo-intelectuais com poderes atribuídos pelos seus amiguinhos. Esses sim são os verdadeiros criminosos da nossa República!


AJ , subscrevo inteiramente, a culpa é desta classe politica de criminosos.

Eles bem se insultam no parlamento mas depois vão almoçar todos juntos.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #48 em: Outubro 13, 2008, 12:21:20 pm »
Jovem atingido por um tiro na mão em tentativa de carjacking

Um homem de 23 anos foi atingido a tiro, domingo à noite, numa mão na sequência de uma tentativa de assalto por carjacking na zona de Felgueiras.

O jovem, residente em Penafiel, está internado em ortopedia no Hospital Padre Américo, em Penafiel, disse à Lusa fonte hospitalar.

A tentativa de assalto ocorreu cerca das 23h00, no Monte da Senhora da Aparecida, freguesia de Pinheiro, concelho de Felgueiras, local habitualmente frequentado à noite por casais de namorados.

A vítima estava dentro da sua viatura acompanhado por uma jovem, quando foi abordado por dois homens, um dos quais armado.

O jovem resistiu às ameaças, recusando-se a sair do carro, apesar do vidro do lado esquerdo e o volante terem sido partidos pelos assaltantes na sequência do confronto físico.

A vítima acabou por ser atingida, na mão esquerda, por um tiro disparado por um dos assaltantes.

Apesar de ferido, o jovem conseguiu pôr o carro a trabalhar, conduzindo-o até ao quartel dos Bombeiros da Lixa, situado a cerca de cinco quilómetros do local do acidente, onde pediu ajuda.

Foi ainda neste local que contou o que lhe tinha acontecido.

Segundo fonte dos bombeiros, foi de imediato transportado ao Hospital Padre Américo, onde deu entrada cerca das 23h35 e onde aguarda uma intervenção cirúrgica.

O automóvel encontra-se no quartel dos Bombeiros Voluntários da Lixa, onde foi deixado pela vítima, aguardando a chegada de inspectores da Polícia Judiciária.

A jovem que se encontrava na viatura não sofreu ferimentos, mas os assaltantes levaram a sua carteira.

Lusa

 

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AJ

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« Responder #49 em: Outubro 20, 2008, 10:46:36 pm »

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« Responder #50 em: Outubro 21, 2008, 08:20:51 am »
Citação de: "AJ"
Comentem:

http://www.24horasnewspaper.com/total.p ... 73&link=09


a impunidade no seu melhor... :roll:

isto tá bom é para os criminosos
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« Responder #51 em: Novembro 13, 2008, 02:48:28 pm »
:Palmas:

11 Novembro 2008 - 00h30

Citar

Barreiro: Comerciante abate assaltante com seis tiros
“Dava-lhe uma medalha”


Todos defendem o comerciante. E alguns até o elogiam pela "coragem que teve" quando, na madrugada de domingo, atirou a matar sobre o homem que o assaltara minutos antes. Francisco Marques, o dono do Snack-bar Pintarola, na Quinta da Lomba, Barreiro, tem o apoio dos vizinhos, clientes – e por decisão do tribunal aguarda julgamento à solta. Confessou e o juiz entende que não há perigo de fuga.


'Até lhe dava uma medalha', diz o vizinho do rés-do-chão, elogiando Francisco. 'Se mais fizessem o mesmo, as prisões não estavam tão cheias, e isto estava bem melhor.' Carlota, igualmente moradora no número 20 da rua CapitãoTenente Oliveira e Carmo, diz que o comerciante é boa gente. Vive no sexto andar há alguns anos, não muitos, e 'é muito simpático. Diz sempre bom--dia e boa-tarde.'

Orlando Jesus mora no mesmo andar de Francisco. E costumava encontrá-lo quando, de madrugada, saía para o trabalho. Orlando distribui pão. Sai de casa pelas 04h00, quando o comerciante costuma chegar. 'Muitas vezes fica à espera que eu tire o carro para pôr o dele', conta Orlando, elogiando o acto do comerciante. 'Sabe, é que ainda no outro dia um gajo quis fazer-me a folha', alega, acrescentando que há poucos dias assaltaram uma casa na rua.

Junto ao snack-bar, na rua Lopo Soares de Albergaria, populares também falam sobre o homicídio. Dizem não ter memória de o Pintarola já ter sido assaltado e lamentam a detenção do ‘Chico’. 'Se fez bem? Claroquesim. Defendeu-se', justificaum cliente que se recusa identificar.

ASSALTANTE ABATIDO ERA SEGURANÇA EM DISCOTECA

Francisco Marques, com 54 anos, disparou vários tiros sobre Rui Borda d’Água, de 36 anos, que não resistiu aos ferimentos. O comerciante usou uma arma de recreio – uma pistola calibre .22 – que tinha em casa. O homicídio ocorreu pelas 06h50 na rua Miguel Bombarda, onde minutos antes Francisco deixara Rui. Segundo fontes policiais, Francisco ainda tinha a porta do snack-bar aberta quando Rui chegou. No meio da conversa, o rapaz pediu-lhe boleia e foi quando se encontravam na viatura que Rui sacou de uma navalha e ameaçou Francisco. Roubou-lhe o telemóvel e dinheiro. Depois coagiu o comerciante a regressar ao snack-bar onde roubou 50 maços de tabaco. Novamente na rua Miguel Bombarda, Rui sai do carro e Francisco vai a casa buscar a pistola. Regressa ao local onde deixou o ladrão e procura-o. Encontra-o e dispara sobre ele entre seis a sete tiros. É detido pela PSP, no local, com a arma no bolso. Segundo fontes policiais, Rui não tinha cadastro. Populares garantem que morava no Lavradio e era segurança numa discoteca.

OUTROS CASOS

S. JOÃO DA PESQUEIRA

Alguns moradores de S. João da Pesqueira tentaram linchar, na noite do dia 12 de Outubro, quatro alunos de países africanos que eram acusados de agredir três pessoas.

PALMELA

Cerca de vinte residentes e trabalhadores de Lagameças, Palmela, apanharam dois dos quatro homens que furtaram um carro e assaltaram um café e um supermercado no dia 15 de Maio.

ALHOS VEDROS

Populares da vila de Alhos Vedros ajudaram as autoridades a apanhar jovens que se envolveram em desordens e agressões no centro da vila, no dia 24 de Setembro.

PONTA DELGADA

O Tribunal de Ponta Delgada, nos Açores, condenou a cinco anos de prisão, com pena suspensa, um comerciante acusado de ter morto um assaltante, de 22 anos, no dia 22 de Setembro de 2007, na ilha de São Miguel.


CM
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ShadIntel

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« Responder #52 em: Dezembro 12, 2008, 12:21:26 pm »
Citação de: "doubleedge"
Filho de Sócrates foi assaltado perto de casa
11/12/2008, 13:39 por P.Vitor

Zona de Telheiras
Filho de Sócrates foi assaltado perto de casa
O filho mais novo do primeiro-ministro, José Sócrates, foi assaltado na passada sexta-feira, perto de casa em Telheiras, por quatro indivíduos que o ameaçaram com facas

Eduardo Fava Pinto de Sousa de 13 anos estava acompanhado com um outro adolescente da mesma idade quando foram atacados pelos ladrões que lhe roubaram um telemóvel e um iPhone, avança o 24Horas.

O alerta para a PSP terá sido feito pelo próprio filho do primeiro-ministro mas ainda não foi apresentada qualquer queixa, tendo as vítimas seis meses para o fazerem.

Fonte da PSP disse que nenhum dos menores ofereceu resistência e que não havia ferimentos a registar, de acordo com o 24Horas.

A mãe, Sofia Fava já confirmou o assalto mas o pai, José Sócrates ainda não fez qualquer declaração sobre o assunto.

SOL

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... _id=119674
 

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AJ

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« Responder #53 em: Dezembro 12, 2008, 08:01:29 pm »
Citação de: "ShadIntel"
Citação de: "doubleedge"
Filho de Sócrates foi assaltado perto de casa
11/12/2008, 13:39 por P.Vitor

Zona de Telheiras
Filho de Sócrates foi assaltado perto de casa
O filho mais novo do primeiro-ministro, José Sócrates, foi assaltado na passada sexta-feira, perto de casa em Telheiras, por quatro indivíduos que o ameaçaram com facas

Eduardo Fava Pinto de Sousa de 13 anos estava acompanhado com um outro adolescente da mesma idade quando foram atacados pelos ladrões que lhe roubaram um telemóvel e um iPhone, avança o 24Horas.

O alerta para a PSP terá sido feito pelo próprio filho do primeiro-ministro mas ainda não foi apresentada qualquer queixa, tendo as vítimas seis meses para o fazerem.

Fonte da PSP disse que nenhum dos menores ofereceu resistência e que não havia ferimentos a registar, de acordo com o 24Horas.

A mãe, Sofia Fava já confirmou o assalto mas o pai, José Sócrates ainda não fez qualquer declaração sobre o assunto.

SOL

http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... _id=119674


Claro que não apresenta queixa. Por esta hora o paizinho já lhe ofereceu dois novos telemóveis, melhores que os que tinha. Com pais assim, também eu queria ser roubado de tempos em tempos.

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« Responder #54 em: Janeiro 02, 2009, 01:24:47 pm »
Seis assaltos por mês a carrinhas de valores
Portugal foi em 2007 o terceiro país europeu com mais crimes do género

Portugal foi, no ano de 2007, o terceiro país da Europa com mais assaltos no sector do Transporte e Tratamento de Valores, com 83 ataques, e uma média de seis por mês, segundo indica um boletim do Banco de Portugal, citado pelo «Jornal de Notícias».

No topo desta criminalidade está o Reino Unido, com 1059 ataques, seguido da França, com 91. Em termos relativos, Portugal apresenta a maior «taxa de risco» da Europa, refere no texto o director da Esegur, Julio de la Sen.

Em apenas uma década, o nosso país passou de dois ataques, em 1998, para 83, em 2007, sendo que os valores furtados cresceram de 174 mil euros, em 1998, para 2,6 milhões de euros, em 2007.

A situação piorou desde 2005, com um aumento nesse ano de 70 por cento dos crimes, realçando o autor do texto, o impacte «significativo» numa indústria que «factura 65 milhões de euros».

Os dados parciais de 2008 revelam uma situação «mais preocupante», refere noutro texto o director de operações da Prosegur, destacando 100 assaltos a bancos, no primeiro semestre (108 em todo o ano de 2007) com verbas furtadas na ordem dos 500 mil euros.

Uma caixas multibanco assaltadas a cada dois dias

O mesmo responsável dá conta de 50 assaltos a carrinhas de transporte de valores, com um prejuízo de 3,1 milhões de euros, bem como de um assalto a cada dois dias a caixas de multibanco, no valor de 800 mil euros.

Nota de 50 euros a mais contrafeita em Portugal

De acordo com o boletim do Banco de Portugal, até ao final de Novembro de 2008, a nota de 50 euros foi a mais contrafeita em Portugal (3396 unidades), em sintonia com a tendência de 2007, mas ao arrepio da Zona Euro, onde a nota de 20 euros liderou. A moeda de dois euros foi a mais falsificada.

A falsificações encontradas em Portugal apresentavam uma qualidade reduzida por serem reproduzidas com recurso ao «inject», ao contrário da Zona Euro onde as notas, reproduzidas em «offset», apresentavam uma elevada qualidade.


http://diario.iol.pt/sociedade/carrinha ... -4071.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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AJ

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« Responder #55 em: Janeiro 02, 2009, 08:01:43 pm »
Citação de: "P44"
Seis assaltos por mês a carrinhas de valores
Portugal foi em 2007 o terceiro país europeu com mais crimes do género

Portugal foi, no ano de 2007, o terceiro país da Europa com mais assaltos no sector do Transporte e Tratamento de Valores, com 83 ataques, e uma média de seis por mês, segundo indica um boletim do Banco de Portugal, citado pelo «Jornal de Notícias».

No topo desta criminalidade está o Reino Unido, com 1059 ataques, seguido da França, com 91. Em termos relativos, Portugal apresenta a maior «taxa de risco» da Europa, refere no texto o director da Esegur, Julio de la Sen.

Em apenas uma década, o nosso país passou de dois ataques, em 1998, para 83, em 2007, sendo que os valores furtados cresceram de 174 mil euros, em 1998, para 2,6 milhões de euros, em 2007.

A situação piorou desde 2005, com um aumento nesse ano de 70 por cento dos crimes, realçando o autor do texto, o impacte «significativo» numa indústria que «factura 65 milhões de euros».

Os dados parciais de 2008 revelam uma situação «mais preocupante», refere noutro texto o director de operações da Prosegur, destacando 100 assaltos a bancos, no primeiro semestre (108 em todo o ano de 2007) com verbas furtadas na ordem dos 500 mil euros.

Uma caixas multibanco assaltadas a cada dois dias

O mesmo responsável dá conta de 50 assaltos a carrinhas de transporte de valores, com um prejuízo de 3,1 milhões de euros, bem como de um assalto a cada dois dias a caixas de multibanco, no valor de 800 mil euros.

Nota de 50 euros a mais contrafeita em Portugal

De acordo com o boletim do Banco de Portugal, até ao final de Novembro de 2008, a nota de 50 euros foi a mais contrafeita em Portugal (3396 unidades), em sintonia com a tendência de 2007, mas ao arrepio da Zona Euro, onde a nota de 20 euros liderou. A moeda de dois euros foi a mais falsificada.

A falsificações encontradas em Portugal apresentavam uma qualidade reduzida por serem reproduzidas com recurso ao «inject», ao contrário da Zona Euro onde as notas, reproduzidas em «offset», apresentavam uma elevada qualidade.


http://diario.iol.pt/sociedade/carrinha ... -4071.html


Porreiro, pá!

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« Responder #56 em: Janeiro 02, 2009, 08:04:26 pm »
Louvado seja o Magalhães!
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #57 em: Fevereiro 19, 2009, 10:15:02 am »
CM 19/Fev/2009

PJ de Lisboa já conta 180 assaltos violentos

Trinta presos só em Janeiro e mais cerca de metade já este mês são a resposta da secção de roubos da Polícia Judiciária de Lisboa à última vaga de crime em toda a zona a sul das Caldas da Rainha até Évora, excepto Setúbal, sendo que há casos de assaltos violentos com vários meses e que são agora resolvidos depois de obtidas provas. Este ano, apurou o CM, a PJ de Lisboa já registou 180 assaltos com armas de fogo –120 em Janeiro e mais de 60 só este mês.

A média de participações feitas a uma brigada de prevenção na área dos roubos ronda, por semana, os 30 assaltos à mão armada, sendo que entre 28 de Janeiro e o último dia 4 foram registados 40 roubos violentos na Grande Lisboa – o período de tempo com mais assaltos desde o início deste ano. Apesar de os números do crime violento em 2008 só serem formalmente divulgados através do Relatório Anual de Segurança Interna, os assaltos à mão armada "estão claramente a disparar na Grande Lisboa e sobretudo na zona de Setúbal", segundo fonte policial.

Além do fenómeno "preocupante" da Margem Sul do Tejo, a polícia está sobretudo atenta à crescente onda de criminalidade violenta associada "a bairros sociais de Loures e Linha de Sintra".

APONTAM AS ARMAS À CABEÇA PARA INTIMIDAR

A forma de intimidação habitualmente utilizada pelos assaltantes passa por apontar as armas de fogo à cabeça das vítimas – que, em pânico, não oferecem qualquer resistência e rapidamente entregam o dinheiro, bem como todos os objectos de valor que lhes são exigidos. Ultimamente, a par dos assaltos à mão armada a estabelecimentos comercias, tem-se assistido a um alastrar de roubos a residências – mas que nem por isso a violência é menor.

Nestes casos, e como há um maior tempo de actuação, os assaltantes retiram todos os bens e ainda amordaçam as vítimas, entre várias agressões e ameaças de morte. Só esta semana, o CM já noticiou três casos de assaltos a casas, onde as vítimas, de faixa etária variada, são sujeitas a várias formas de coacção física e psicológica. n M.P.

GANGS ARMADOS NÃO PARAM DE ATACAR NA MARGEM SUL

Apesar da detenção de vários suspeitos de crimes violentos e da morte de um assaltante ligado ao ‘gang do multibanco’, os roubos à mão armada não param na Margem Sul do Tejo. As autoridades não revelam os números, mas é raro o dia em que não há registo de assaltos.

Bancos, ourivesarias, restaurantes, cafés, supermercados, lojas e residências são os mais afectados, mas nem as empresas com segurança e os tribunais estão a salvo – como nos casos do Tribunal de Setúbal, Portucel e Alstom.

Recorde-se, por exemplo, o final de tarde de dia 9. Bastaram duas horas para que diferentes grupos cometessem cinco assaltos e todos no centro de Setúbal. Ao mesmo tempo, nos arredores da cidade, ocorreram mais três crimes semelhantes.

PORMENORES

MENORES NO CRIME

Uma parte "considerável" dos assaltos à mão armada são cometidos na Grande Lisboa por grupos de menores, "rapazes de 15, 16, 17 anos" que atacam com "grande violência".

RAPIDEZ DE ACTUAÇÃO

Além da extrema violência utilizada, os assaltantes são muito rápidos a retirar os objectos de valor.

CAÇADEIRAS E PISTOLAS

As vítimas reconhecem as armas com que são ameaçadas, identificando sobretudo as caçadeiras e as pistolas.

Henrique Machado
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Gina

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Agente da PSP esfaqueado à porta da esquadra
« Responder #58 em: Março 09, 2009, 04:05:24 pm »
"Um agente da PSP de S. João da Madeira foi esta madrugada esfaqueado no pescoço, alegadamente em retaliação por um caso antigo.
Segundo fonte próxima do agente policial, este estava de sentinela na entrada da esquadra, por volta da 01:00, quando foi atacado pelas costas e ferido no pescoço, com um corte de 1 centímetro de profundidade por 15 de comprimento.
O autor da facada terá sido um indivíduo que já se encontrava nas proximidades da esquadra há várias horas - "a rondar, à espera de uma oportunidade" - mas que, quando questionado sobre a sua presença no local, "desviava sempre o assunto".
A agressão "deu-se por vingança", adianta a mesma fonte.
Em 2008, as buscas que a PSP de S. João da Madeira levou a cabo no acampamento cigano do Parrinho (na mesma cidade) resultaram na apreensão de uma caçadeira que estava na posse de um familiar do alegado atacante.
Terá sido esse o motivo para a retaliação desta madrugada, cerca de um ano depois de efectuadas as buscas.
O agente da PSP agredido foi transportado para o Hospital de S. Sebastião, em Santa Maria da Feira, onde foi suturado. Regressou depois a casa, onde se encontra a recuperar bem.
A mesma fonte afirma que foi a "agilidade e destreza" da vítima que impediu que a facada tivesse consequências piores.
"Outro polícia, mais velho, poderia não ter sabido reagir tão bem", continua.
A mesma desenvoltura também permitiu ao agente manietar de imediato o alegado atacante, que logo depois foi algemado pelos polícias que estavam a pouca distância da vítima.
O atacante foi detido na PSP de S. João da Madeira e, porque em causa está um crime com arma branca, foi depois entregue à Polícia Judiciária.
Vai ainda hoje ser presente ao Tribunal de S. João da Madeira, onde às 10:30 já se aglomerava grande número de familiares." Jornal de Notícias


Ainda bem que a PSP lhe tinha tirado a caçadeira e não a faca senão agora seria agredido a tiro  :?
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« Responder #59 em: Março 10, 2009, 05:13:22 pm »
ai ox comunax  :twisted:

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PCP critica António Costa e apela ao combate à impunidade dos criminosos
10 de Março de 2009, 15:34

O secretário-geral do PCP apelou hoje ao combate à impunidade dos criminosos e acusou o Governo de tomar «medidas securitárias», negligenciando o policiamento de proximidade e as consequências penais imediatas.

Jerónimo de Sousa comentou os distúrbios recentes no bairro Portugal Novo (Lisboa) numa audição sobre a segurança das populações, criticando o desinvestimento no policiamento de proximidade, reflectido no encerramento de várias esquadras na capital.

A calma voltou ao Bairro Portugal Novo, nas Olaias«As esquadras estão degradadas e em vez de serem reparadas o que faz o Governo? Se as instalações estão más, fecham-se», acusou.

O líder comunista questionou «a degradação do serviço público policial e do policiamento de carácter preventivo» e associou a criminalidade ao «vazio da autoridade de Estado».

Mas acrescentou também que os problemas de segurança dos cidadãos não se resolvem apenas com medidas policiais, numa crítica implícita às declarações do presidente da câmara de Lisboa que classificou os incidentes como «um caso de polícia».

«Qual é a alternativa que se coloca às crianças e aos jovens perante uma total ausência de equipamentos? Para o presidente da câmara é apenas um caso de polícia», disse o secretário-geral do PCP, imputando responsabilidades a António Costa.

O presidente do município foi igualmente criticado por nunca ter convocado uma reunião do Conselho Municipal de Segurança, apesar de vários pedidos nesse sentido, uma «omissão» que já tinha sido denunciada pela bancada social-democratas da Assembleia Municipal.

Jerónimo de Sousa exigiu ao Governo «melhores condições de trabalho e de serviço» para os profissionais de polícia e a «aprovação de medidas que diminuam o sentimento de impunidade dos criminosos e que os incentiva a prosseguir estas práticas», nomeadamente consequências penais imediatas e maior celeridade na Justiça.

«É fundamental alterar as orientações a nível de segurança interna. É preciso um salto qualitativo do policiamento de proximidade e uma maior visibilidade», apelou o dirigente do PCP considerando que é um erro tirar a polícia dos bairros problemáticos.

As repercussões sociais da crise económica também não foram esquecidas: «num quadro de previsível agravamento da situação social, ficamos com um sentimento de inquietação profunda em relação às questões de segurança», lembrou Jerónimo.

SAPO/Lusa


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