Programa de substituição do C-130

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1425 em: Abril 11, 2019, 03:45:52 pm »
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A Airbus Defense & Space, divisão do grupo Airbus para a indústria aeroespacial e de defesa, investiu nos últimos nove anos cerca de 350 milhões de euros em Portugal, tendo previsto atingir os 600 milhões até 2018.

De acordo com Antonio Rodriguez Barberán, director comercial e vice-presidente da empresa, em Portugal foram criados até agora 200 postos de trabalho directos, sendo o objectivo atingir os 300 em 2017, e em termos indirectos entre 1.100 e 1.200 empregos.
 
A Airbus Defense & Space tem projectos industriais em Portugal com a Salvador Caetano, que fabrica peças para o A400M e aviões civis, e com as OGMA, onde foi desenvolvida a capacitação para a realização de tarefas de manutenção dos aviões C295 da Força Aérea Portuguesa.
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1426 em: Abril 11, 2019, 04:29:39 pm »
 Impedir que o Estado faça um negócio ruinoso para os contribuintes e com contornos muito opacos. Que pague um valor exorbitante por uma aeronave que não provou nada e que só existem ainda 2 protótipos e um dos quais está parcialmente destruído. Que ninguém além dos brasileiros está objectivamente interessado em adquirir. Que com quase toda a certeza não vai ser vendido a nenhum país da NATO. É um imperativo de qualquer cidadão que seja esclarecido nesta matérias, tem a obrigação de se manifestar contra mais uma negociata tipo "SIRESP" e outras em que o regime é pródigo e recorrente em onerar os contribuintes em muitas centenas de milhões de euros.

 Tudo o resto é converseta de meninos que se deixam engrupir infantilmente em estórias das agências de comunicação contratadas pelos brasileiros e avençados deles que estão nos partidos da AR de que aquela "maravilha" da aeronautica foi desenvolvida em conjunto com os brasileiros etc. etc. E outras balelas do género.
Vocês que já são todos crescidinhos, já deviam ter idade para começar a pensar mais com a cabecinha e a questionar mais as tretas que vos tentam enfiar.
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1427 em: Abril 11, 2019, 04:35:57 pm »
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Mais de 450 mil horas de engenharia portuguesa. Mais de 2100 desenhos técnicos desenvolvidos. Mais de 350 postos de trabalho altamente qualificado.

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Em termos de impatos quantificáveis, este programa irá gerar royalties por cada estrutura entregue pela OGMA à Embraer para a EEA até 15 milhões de euros. E ao nível de novos contratos adjudicados ao CEIIA e a outras empresas mais de 13 milhões de euros.

E já sinto no ar o adourar a perola, leia-se, vantagens em adquirir o 390, que vai ser dada aos Porcos/Suínos, sem ofensa claro, pois somos nós, agora é tudo facilidades e mas daqui a uns anos lá vamos voltar a ter outro filme tipo, Pandur, 295, 101,……

Abraços

Neste caso não é qualquer tipo de facilidades, afinal Portugal foi um investidor no projecto, por isso tem que ter o retorno de investimento. Isto não são as famosas contra-partidas que ficam perdidas no tempo e no espaço!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1428 em: Abril 11, 2019, 07:32:42 pm »
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Mais de 450 mil horas de engenharia portuguesa. Mais de 2100 desenhos técnicos desenvolvidos. Mais de 350 postos de trabalho altamente qualificado.

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Em termos de impatos quantificáveis, este programa irá gerar royalties por cada estrutura entregue pela OGMA à Embraer para a EEA até 15 milhões de euros. E ao nível de novos contratos adjudicados ao CEIIA e a outras empresas mais de 13 milhões de euros.

E já sinto no ar o adourar a perola, leia-se, vantagens em adquirir o 390, que vai ser dada aos Porcos/Suínos, sem ofensa claro, pois somos nós, agora é tudo facilidades e mas daqui a uns anos lá vamos voltar a ter outro filme tipo, Pandur, 295, 101,……

Abraços

Neste caso não é qualquer tipo de facilidades, afinal Portugal foi um investidor no projecto, por isso tem que ter o retorno de investimento. Isto não são as famosas contra-partidas que ficam perdidas no tempo e no espaço!

CdM, a ver vamos num futuro próximo, onde irão parar as unidades produtoras de peças/partes/componentes dos 390, que estão sediadas em Portugal.

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1429 em: Abril 11, 2019, 07:52:57 pm »
Impedir que o Estado faça um negócio ruinoso para os contribuintes e com contornos muito opacos. Que pague um valor exorbitante por uma aeronave que não provou nada e que só existem ainda 2 protótipos e um dos quais está parcialmente destruído. Que ninguém além dos brasileiros está objectivamente interessado em adquirir. Que com quase toda a certeza não vai ser vendido a nenhum país da NATO. É um imperativo de qualquer cidadão que seja esclarecido nesta matérias, tem a obrigação de se manifestar contra mais uma negociata tipo "SIRESP" e outras em que o regime é pródigo e recorrente em onerar os contribuintes em muitas centenas de milhões de euros.

 Tudo o resto é converseta de meninos que se deixam engrupir infantilmente em estórias das agências de comunicação contratadas pelos brasileiros e avençados deles que estão nos partidos da AR de que aquela "maravilha" da aeronautica foi desenvolvida em conjunto com os brasileiros etc. etc. E outras balelas do género.
Vocês que já são todos crescidinhos, já deviam ter idade para começar a pensar mais com a cabecinha e a questionar mais as tretas que vos tentam enfiar.

Existem 2 a voar (o 2 já é um dos que são para a FAB) e 7 construídos.
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1430 em: Abril 11, 2019, 10:18:39 pm »
Impedir que o Estado faça um negócio ruinoso para os contribuintes e com contornos muito opacos. Que pague um valor exorbitante por uma aeronave que não provou nada e que só existem ainda 2 protótipos e um dos quais está parcialmente destruído. Que ninguém além dos brasileiros está objectivamente interessado em adquirir. Que com quase toda a certeza não vai ser vendido a nenhum país da NATO. É um imperativo de qualquer cidadão que seja esclarecido nesta matérias, tem a obrigação de se manifestar contra mais uma negociata tipo "SIRESP" e outras em que o regime é pródigo e recorrente em onerar os contribuintes em muitas centenas de milhões de euros.

 Tudo o resto é converseta de meninos que se deixam engrupir infantilmente em estórias das agências de comunicação contratadas pelos brasileiros e avençados deles que estão nos partidos da AR de que aquela "maravilha" da aeronautica foi desenvolvida em conjunto com os brasileiros etc. etc. E outras balelas do género.
Vocês que já são todos crescidinhos, já deviam ter idade para começar a pensar mais com a cabecinha e a questionar mais as tretas que vos tentam enfiar.

Existem 2 a voar (o 2 já é um dos que são para a FAB) e 7 construídos.

Óooohhh!!! Fazes parte da "torcida" do KC-390?
Há poucos dias, segundo um representante da empresa Embraer que desenvolveu o KC-390 a 100% disse numa CI na LAAD que estavam os primeiros quatro de série na linha de montagem. O 1º na fase final de construção, o 2º a meio e outros 2 no seu início. Tu já vais em 7 construídos.

E de resto não queres provar o contrário de tudo o que disse sobre o avião?
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1431 em: Abril 11, 2019, 11:31:37 pm »
Existem sete KC-390 em fase final de montagem em GPX.

A cadência é de um por mês saindo da linha de montagem.

O avião já está homologado, o protótipo é mais pesado que a versão de série. O de série é mais leve.

Este modelo aqui é o da FAB, lançando cargas de grande volume em MT. Já decolou da pista de Gavião em ensaio com mais de 27 Ton a bordo.



Este avião é mais leve que os outros dois, será um destes que Portugal deverá receber, se confirmar a compra, não sei se vão mesmo comprar.

Esse aqui é um deles, já está bem mais avançado que nesta foto.



A pilotagem desse avião é muito, mas muito diferente de um C-130, vão ter que reaprender muita coisa.

 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1432 em: Abril 12, 2019, 12:12:32 am »
Existem sete KC-390 em fase final de montagem em GPX.

A cadência é de um por mês saindo da linha de montagem.

O avião já está homologado, o protótipo é mais pesado que a versão de série. O de série é mais leve.

Este modelo aqui é o da FAB, lançando cargas de grande volume em MT. Já decolou da pista de Gavião em ensaio com mais de 27 Ton a bordo.



Este avião é mais leve que os outros dois, será um destes que Portugal deverá receber, se confirmar a compra, não sei se vão mesmo comprar.

Esse aqui é um deles, já está bem mais avançado que nesta foto.



A pilotagem desse avião é muito, mas muito diferente de um C-130, vão ter que reaprender muita coisa.

Obrigado pelo esclarecimento Victor. O colega que está tão entusiasmado com o "Ká-Cê" é que disse que estavam 7 construídos.
O KC-390 está homologado mas é uma homologação da vossa entidade ANAC que é para uso exclusivamente civil. Não é uma homologação militar por enquanto.
Eu não tenho absolutamente nada contra a Embraer. Gosto imenso dos seus produtos, desde a linha dos executivos como os Legacy, Phenom e agora os Praetor. Como dos E2 e
dos EMB-314ST. Agora você tem de compreender uma coisa e saber colocar-se no nosso lugar. A canalha que está cá governar são irmãos gémeos do PT e só lhes interessa negociatas. É assim há 44 anos. Nenhum governo de um país civilizado e sério põem-se a negociar a compra de um avião que ninguém ainda manifestou qualquer interesse, que ainda não está ao serviço e que não provou se vai ser uma aeronave capaz de efectuar aquilo que o fabricante propõe. Quando igualmente não é a aeronave que a FAP necessita. Tudo isto é no minimo suspeito.
E você sabe que há muitos casos actualmente em tribunal envolvendo a Embraer e o pagamento de luvas a governantes. E muitos outros casos que foram provados nos tribunais. E isto tudo devido aos antecedentes é legítimo desconfiar.

Imagine o contrário: Se o projecto KC-390 fosse português e se nós tivessemos a tentar vender a aeronave a vocês. Sem estar ao serviço, sem nenhum país interessado nela, sem estar ainda homologada etc. etc. E se visse que o seu governo queria fazer o negócio assim de qualquer maneira sem estar a defender os interesses do Estado e dos contribuintes. Qual era a sua reação?
« Última modificação: Abril 12, 2019, 12:21:13 am por Major Alvega »
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1433 em: Abril 12, 2019, 09:05:12 am »
Tenho acompanhado aqui e no Facebook com espanto este debate à volta dos C-130J. As mesmas pessoas que argumentam a necessidade de uma indústria de defesa nacional e lamentam o fim de projectos como a produção de armas ligeiras ou veículos militares em Portugal escandalizam-se com a aposta - com riscos, claro, mas estratégica para o cluster aeronáutico nacional - no KC-390? Isto para poupar 100 milhões de euros num C-130J que não será feito no país ou sequer vai ter engenharia portuguesa? Não percebo.

Pela primeira vez em 15 anos há uma estratégia ambiciosa para a indústria da defesa e que, vá lá, não muda com governos de diferentes cores partidárias - o tal arco da governação. E estratégia não se faz com certezas absolutas e sem riscos...

Olá Pedro!  :)

Andas nisto há quase tanto tempo como eu, e até de forma bem mais dedicada, e achei curioso abordares a questão somente de um ponto de vista económico. Afirmar que a escolha do KC-390 para a Força Aérea Portuguesa será importante para a indústria de defesa nacional portuguesa, além de possuir engenharia nacional, é um argumento que cai um pouco por terra quando em Portugal se trabalha para o A400M, por exemplo, e nem por isso ele ostenta a Cruz de Cristo na fuselagem. E o Centro de Serviços Autorizado da Lockheed Martin em Alverca para o C-130/L-100 não traz investimento para o país?

E do ponto de vista operacional? O facto de ser uma aeronave ainda em desenvolvimento, já com alguns problemas conhecidos como o modesto alcance quando carregada, e mesmo o facto de ser um aparelho que terá forçosamente de ter um período de aprendizagem mais extenso se comparado com o Super Hercules, por trazer consigo uma nova forma de operar, novas doutrinas e ensinamentos, também não interessam? É que as actuais tripulações dos Bisontes seriam capazes de discordar.

Quer-se tente afirmar ou não o contrário, o facto é que a concretizar-se a escolha do KC para substituto do C-130 ela será, uma vez mais, estritamente política, relegando para segundo plano o que são os requisitos e as reais necessidades da Força Aérea Portuguesa que, obedientemente, só terá de acatar a decisão do Executivo.

Tenho que tirar o chapéu aos brasileiros de forma categórica pois são reconhecidamente mestres na comunicação e exímios no marketing, e isto não é uma crítica mas antes um elogio. E sei do que falo pois trabalho de perto com uma conhecida agência de publicidade da nossa praça que tem à sua frente um homem que veio revolucionar a comunicação em Portugal quando chegou ao nosso país há quase três décadas. Recordo-me quando numa das primeiras vezes que nos encontrámos ele me ter afirmado em tom de brincadeira que o brasileiro tem o dom de conseguir vender óculos a um cego, sendo por isso um comunicador nato. E quando digo isto não estou a traçar qualquer paralelo com a situação em questão ou tão pouco a ser irónico, pese embora ache que a presença (bem-vinda, claro) de um engenheiro aeronáutico da Embraer aqui no fórum peca por excessiva no seio dessa suposta estratégia de comunicação/marketing, apesar dos nossos distintos leitores e frequentadores.  ;D
« Última modificação: Abril 12, 2019, 09:48:00 am por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1434 em: Abril 12, 2019, 01:19:58 pm »

E do ponto de vista operacional? O facto de ser uma aeronave ainda em desenvolvimento, já com alguns problemas conhecidos como o modesto alcance quando carregada, e mesmo o facto de ser um aparelho que terá forçosamente de ter um período de aprendizagem mais extenso se comparado com o Super Hercules, por trazer consigo uma nova forma de operar, novas doutrinas e ensinamentos, também não interessam? É que as actuais tripulações dos Bisontes seriam capazes de discordar.

Quer-se tente afirmar ou não o contrário, o facto é que a concretizar-se a escolha do KC para substituto do C-130 ela será, uma vez mais, estritamente política, relegando para segundo plano o que são os requisitos e as reais necessidades da Força Aérea Portuguesa que, obedientemente, só terá de acatar a decisão do Executivo.


Aí tenho de discordar em absoluto consigo caro CG. A seguir essa linha de pensamento, nenhum país embarcaria no F-35, um projecto que nem é bom falar e vamos a ver se este acidente no Japão não é mais "uma falha" a ter que colocar a frota toda no chão e a fazer alguém pagar mais uns milhares de milhões para sanear a coisa.

Toda e qualquer aquisição militar é, antes de tudo, uma escolha politica e basta olhar para todo um leque de aquisições efectuadas em países tão dispares dentro da nossa Europa para o ver.


Quanto à opinião das tripulações e porque tem de ser novos procedimentos e toda essa "choradinha", com todo o respeito e sem sentido de ofender os operacionais, sabe quantas vezes eu ouço isso sempre que vou a um estaleiro ou unidade fabril no apoio à introdução de novos procedimentos, consumíveis, máquinas, etc, etc. A seguir a "opinião" dos soldadores & cia, ainda andava tudo a soldar a electrodo revestido.
« Última modificação: Abril 12, 2019, 01:53:14 pm por FoxTroop »
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1435 em: Abril 12, 2019, 05:36:34 pm »
Bom! No F-35 sem contar com o país de origem, "embarcaram" (para usar a sua expressão) o: Reino Unido, a Holanda, a Dinamarca, o Japão, a Turquia, a Itália, a Noruega, a Australia, Israel etc. No KC-390 não "embarcou" nenhum. Excelente comparação!

"Toda e qualquer aquisição militar é, antes de tudo, uma escolha politica.." - Meu caro amigo, está redondamente equivocado. As aquisições de equipamento militar são nos países desenvolvidos essencialmente baseada em critérios técnicos, operacionais e racionais.
"Compras políticas" são características de países atrasados, estados fracos com classes políticas e chefias militares incompetentes e muito permeáveis à corrupção.
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1436 em: Abril 12, 2019, 06:33:54 pm »
Bom! No F-35 sem contar com o país de origem, "embarcaram" (para usar a sua expressão) o: Reino Unido, a Holanda, a Dinamarca, o Japão, a Turquia, a Itália, a Noruega, a Australia, Israel etc. No KC-390 não "embarcou" nenhum. Excelente comparação!

"Toda e qualquer aquisição militar é, antes de tudo, uma escolha politica.." - Meu caro amigo, está redondamente equivocado. As aquisições de equipamento militar são nos países desenvolvidos essencialmente baseada em critérios técnicos, operacionais e racionais.
"Compras políticas" são características de países atrasados, estados fracos com classes políticas e chefias militares incompetentes e muito permeáveis à corrupção.

Metade dos países que você citou como compradores do F-35 vieram adquiri-lo, meramente, por razões políticas. Alguns deles é difícil enxergar incompetência e corrupção instaurada no seio de seus quadros políticos e militares. (Exceção, talvez, a Turquia - que não tem nada de Estado fraco - que acabou de mandar às favas o Lightning II em razão de baterias antiaéreas russas S-400).
 

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« Responder #1437 em: Abril 12, 2019, 06:44:38 pm »
Programas como o KC-45 e o VH-71 são os exemplos perfeitos de como a política também inquina o processo de aquisição de equipamentos militares dos EUA. Ninguém está imune, a política é, neste momento e praticamente desde sempre (Arrow anyone?), o principal driver nas aquisições de equipamento militar.
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1438 em: Abril 12, 2019, 06:51:07 pm »
Bom! No F-35 sem contar com o país de origem, "embarcaram" (para usar a sua expressão) o: Reino Unido, a Holanda, a Dinamarca, o Japão, a Turquia, a Itália, a Noruega, a Australia, Israel etc. No KC-390 não "embarcou" nenhum. Excelente comparação!

"Toda e qualquer aquisição militar é, antes de tudo, uma escolha politica.." - Meu caro amigo, está redondamente equivocado. As aquisições de equipamento militar são nos países desenvolvidos essencialmente baseada em critérios técnicos, operacionais e racionais.
"Compras políticas" são características de países atrasados, estados fracos com classes políticas e chefias militares incompetentes e muito permeáveis à corrupção.

Metade dos países que você citou como compradores do F-35 vieram adquiri-lo, meramente, por razões políticas. Alguns deles é difícil enxergar incompetência e corrupção instaurada no seio de seus quadros políticos e militares. (Exceção, talvez, a Turquia - que não tem nada de Estado fraco - que acabou de mandar às favas o Lightning II em razão de baterias antiaéreas russas S-400).

Como???  Diga lá então quais foram os países que adquiriram o F-35 por "razões políticas".

Deve haver aí alguma confusão. A Turquia não mandou "ás favas" o F-35. Foi o governo dos EUA que suspendeu a venda. Penso que neste ponto não há margem para qualquer dúvida.
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1439 em: Abril 12, 2019, 07:02:41 pm »

Metade dos países que você citou como compradores do F-35 vieram adquiri-lo, meramente, por razões políticas. Alguns deles é difícil enxergar incompetência e corrupção instaurada no seio de seus quadros políticos e militares. (Exceção, talvez, a Turquia - que não tem nada de Estado fraco - que acabou de mandar às favas o Lightning II em razão de baterias antiaéreas russas S-400).

E a escolha pelo S-400 outra vez uma escolha meramente politica!
A Turquia o quê?! Um estado que não respeita as militares femininas mesmo estando estas a comandar uma força de um país aliado e que dá castigos de chicote aos seus militares?!?!?

No Brasil anda-se a seguir maus exemplos...
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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