Os dois disparos foram dirigidos a uma das rotulas do agressor e nos treinos é focado que a primeira reacção deve sempre ser efectuada em "double-tap" (pessoalmente discordo) e continuar a disparar até à neutralização do alvo. Como a agressão foi neutralizada logo na primeira reacção, não houve a necessidade de continuar a disparar.
Não sei lá que treinos são esses do "double tap"... Isso era nos anos 80.
Hoje em dia ensina-se a disparar à zona mais facil de atingir enquanto for preciso. Ou seja, vai-se disparando para a zona do mediastino até o alvo cair. Como com o stress metade dos tiros vão parar à periferia, 2 nunca chegam.
Se alguem disparou à rotula de um agressor devo concluir que a ameaça não era assim tão grande que tivesse de disparar um tiro. Ou então volto a frizar que é inconsciente. Porque o agressor continua com a capacidade de disparar contra si depois de atingido e já pra não falar que em stress acertar nas pernas de um agressor não é propriamente fácil o que faria com que o agressor dispara-se contra ele à vontade.
Essa situação, no tribunal deve ter dado realmente que falar.
Dizer que é inconsciente ou treina pouco sem conhecimento total dos factos não abona muito a sua opinião.
É só o que dá a entender pela situação que já referi analisando o que contou da situação.
Não quero ofender ninguém.
Quanto aos juízes só posso concluir que não vive em Portugal ou então, felizmente, nunca teve de passar por uma situação dessas. Disparar mais de uma vez, torna a legitima defesa muito mais difícil de provar e se o fizer acima da linha de cintura quase de certeza que vai a julgamento por tentativa de homicídio, isso se o agressor não falecer porque nesse caso está metido numa alhada que nem sonha.
Não concordo.
Acho que se disparar um carregador todo para qualquer zona do corpo pode provar que realmente estava em stress de defender a vida.
E se o agressor morrer, melhor porque assim só há uma versão da história.
E os juizes que conheço dizem o mesmo só que não o admitem em publico como é obvio.