Guerra na Síria

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3990 em: Setembro 18, 2018, 12:14:06 pm »
Rússia culpa Israel após avião com 15 militares a bordo ser abatido na Síria

Depois de um avião russo com 15 militares russos a bordo ter desaparecido na síria, Moscovo atira as culpas a Israel — mas os disparos letais terão sido fogo amigo da Síria, que agiu por engano.


A Rússia acusa Israel de ter avisado para o ataque aéreo que levou os sírios a atacar por engano um dos seus aviões apenas um minuto antes

O Ministério da Defesa da Rússia atirou culpas à “provocação hostil” de Israel depois de um avião com 15 dos seus militares ter sido abatido por engano pelo sistema anti-aéreo da Síria. Num comunicado emitido esta terça-feira de manhã, Moscovo disse “reservar-se ao direito de responder adequadamente”.

De acordo com o relato de Moscovo, o incidente aconteceu na sequência de um ataque aéreo de quatro F-16 israelitas contra alvos sírios na cidade de Latakia, um bastião de Bashar al-Assad na costa do mar Mediterrâneo. De acordo com o mesmo comunicado, também havia uma fragata francesa na zona. Segundo o comunicado russo, Israel terá avisado a Rússia do ataque apenas um minuto antes de ele acontecer.

"Os pilotos israelitas usaram o avião russo como disfarce e dispuseram-no para que fosse atacado pelas forças de defesa aérea da Síria. Como consequência, IL-20, cujo radar tem um alcance muito maior do que o do F-16, foi abatido pelo sistema de mísseis S-200″, lê-se no comunicado."

O comunicado continua, com críticas duras para Israel: “Consideramos estas ações provocatórias de Israel como hostis. 15 militares russos morreram por causa das ações irresponsáveis do exército de Israel. [Estas ações] são absolutamente contrárias ao espírito da parceria russo-israelita. A Rússia reserva-se ao direito de responder adequadamente”.

À CNN, uma fonte militar norte-americana confirmou que o ataque aéreo sobre Latakia foi da responsabilidade de Israel. Do seu lado, Israel ainda não reagiu às acusações de Moscovo.

Embora nunca tenha entrado oficialmente na guerra na Síria, Israel tem feito vários ataques aéreos naquele país ao longo dos últimos anos. Por norma, o alvo de Israel na Síria é o Irão, país que, a par da Rússia, tem contribuído para os ganhos militares do regime de Bashar al-Assad naquele conflito. Num gesto inédito, a 4 de setembro deste ano, o exército israelita admitiu ter atacado posições militares do Irão na Síria pelo menos 200 vezes, utilizando para isso 800 munições, desde 2017.

Este incidente acontece numa altura em que Bashar al-Assad e os seus aliados controlam a grande parte do território da Síria, com a enorme exceção da região de Idlib, no noroeste do país. Ali, naquela que é uma das últimas fortalezas dos vários grupos rebeldes sírios, pode dar-se uma das mais sangrentas e também derradeiras batalhas nesta guerra iniciada em 2011.

Rússia e Turquia de acordo para zona desmilitarizada em Idlib

A situação é particularmente preocupante uma vez que a Turquia age militarmente a Norte de Idlib e Bashar al-Assad pressiona a partir do Sul. Numa demonstração de um esforço para evitar confrontos entre a Turquia e Síria e os seus aliados (que, no papel, têm objetivos diferentes naquela região, uma vez que Ancara chega a financiar, armar e treinar grupos rebeldes que combatem Bashar al-Assad), foi anunciado um acordo entre Vladimir Putin e Recep Tayyip Erdoğan para criar uma zona desmilitarizada em Idlib.

Essa zona, que será disposta num corredor de 15 a 20 quilómetros de largura, será estabelecido até 15 de outubro, conforme anunciou Vladimir Putin esta segunda-feira, numa conferência de imprensa com o seu homólogo turco. De acordo com o Presidente russo, o corredor servirá para permitir uma rendição aos “rebeldes radicais, incluindo a al-Nusra”. Numa primeira fase, será feiat a retirada de “armamento pesado, tanques, sistemas de mísseis e morteiros de todos os grupos da oposição” e depois os próprios militantes extremistas serão chamados a evacuar a zona.

No entanto, Recep Tayyip Erdoğan garantiu que esta medida não vai levar à saída de grupos da “oposição”, alguns dos quais a Turquia apoia. “A oposição vai continuar as áreas onde está. No entanto, vamos garantir que os grupos radicais, os quais vamos determinar com a Rússia, não atuem na área em questão”, disse o Presidente da Turquia, sem entrar em pormenores quanto aos critérios utilizados pelos dois países para definir quais grupos são “radicais” e quais são da “oposição”.

https://observador.pt/2018/09/18/russia-culpa-israel-apos-aviao-com-15-militares-a-bordo-ser-abatido-na-siria/
 

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Lusitano89

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3991 em: Setembro 18, 2018, 04:27:20 pm »
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3992 em: Setembro 18, 2018, 11:07:17 pm »
Israel atribui responsabilidades a Assad e Hezbollah


 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3993 em: Setembro 20, 2018, 10:15:21 am »
http://www.cavok.com.br/blog/piloto-da-marinha-dos-eua-conta-como-abateu-um-su-22-na-siria/

Citar
O Lt. Cmdr. Michael “M.O.B.” Tremel posa junto ao seu F/A-18E Super Hornet “AJ-302” (BuNo. 168912) do VFA-87 “Golden Warriors”. (Foto: U.S. Navy)


Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3994 em: Setembro 20, 2018, 08:07:45 pm »
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3995 em: Setembro 24, 2018, 06:12:29 pm »
Moscovo vai reforçar defesa anti-aérea na Síria


 
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Re: Guerra na Síria
« Responder #3996 em: Setembro 24, 2018, 06:18:09 pm »
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Re: Guerra na Síria
« Responder #3997 em: Setembro 25, 2018, 02:40:50 pm »
Mais importante que o S-300 vai ser a chegada à Síria disto:

https://en.wikipedia.org/wiki/Krasukha_(electronic_warfare_system)

Os russos já prometeram bloquear no Mediterrâneo Oriental todo o tipo de sistemas de satélite, nomeadamente GPS.
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3998 em: Setembro 25, 2018, 07:11:37 pm »
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #3999 em: Setembro 26, 2018, 11:20:54 pm »
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Re: Guerra na Síria
« Responder #4000 em: Setembro 29, 2018, 01:38:39 pm »
HSMW, o sistema em si já é uma arma formidável na sua função, especialmente se operado por pessoal competente e, por si só, já seria uma enorme dor de cabeça para a IAF. Integrado, como está a se,r com toda a panóplia de sistemas de médio e curto alcance, defesa de ponto, etc, e uma suite de EW avançada cria uma ADA que, tirando os EUA, fica extremamente difícil de penetrar sem se condenar a quase totalidade da força de ataque.

Apesar de toda a conversa de Israel e dos EUA sobre a não fiabilidade do sistema S-300 e que está ultrapassado, etc, o certo é que ambos já testaram o sistema contra as suas forças aéreas pois os EUA adquiriram um sistema completo, creio que à Ucrânia, faz bastante tempo e nem é a versão PMU2 e os israelitas com os gregos e fazem ponto pivot da sua politica externa que os russos não o forneçam a países terceiros. Isto um sistema que, segundo eles é russo, feito por engenheiros tocados a vodka….. imaginem se fosse bom…..


 
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Re: Guerra na Síria
« Responder #4001 em: Setembro 29, 2018, 04:09:22 pm »
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #4002 em: Setembro 29, 2018, 07:55:41 pm »
EUA, Turquia e França devem sair "imediatamente" do território sírio


 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #4003 em: Setembro 30, 2018, 03:20:20 pm »
Dentro de cerca de 10 dias, no máximo, os sistemas estarão operacionais. São 2 regimentos, o que significa 16 TEL's com 64 misseis em estação prontos a disparar. A juntar a isso uma quantidade não especificada de sistemas de médio e curto alcance além a EW, tal como já tinha referido numa mensagem anterior.


Isto significa que os sistemas serão operados e/ou supervisionados por pessoal russo, pois não acredito que os sírios tenham pessoal treinado em numero e qualidade, para guarnecerem os sistemas por inteiro. O que também significa que qualquer acção israelita contra os mesmo colocará pessoal russo em risco com as respectivas consequências.
O que também é certo é que apesar de toda a conversa, os israelitas tomaram bem a sério a NFZ que os russos declararam sobre o ocidente da Síria e sobre o Mediterrâneo Oriental mesmo depois de o prazo para a mesma ter terminado, deixando os aviões em terra.
 

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