Do futuro de Portugal

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AC

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« Responder #60 em: Março 19, 2009, 10:21:01 pm »
Citação de: "Duarte"
Tenho uma dúvida.. já que parece haver por aqui alguns que são a favor de leis deste género. Como diferem estas leis em comparação com a falta de liberdade de expressão, imprensa censurada, etc.. em regimes autoritários?
A diferença é simples: nestes países, os cidadãos continuam a poder eleger livremente os seus governantes.
Se apoiam ou toleram que os seus governantes aprovem medidas destas, fazem-no livremente.

Citar
Ou existe liberdade de expressão, ou não existe. Eu posso não concordar com tudo o que alguém possa dizer ou escrever, até sinto repugnância pelos que negam o holocausto, mas sinto muito mais pelos que o fizeram. Mas também não posso deixar de repúdiar aqueles que me querem impor a sua visão política.

Como é que reconciliam estas ideias contraditórias? Não é uma incoerência vir para aqui crticar um regime autoritário, e badalar sobre a as liberdades de Abril, e a seguir propor leis que limitam o livre pensamento, a livre expressão de ideias? o livre debate?


De facto. É por essas e por outras que não gosto de sair do nosso jardim.
Excepto algumas palermices, a revolução de Abril deixou-nos com uma constituição porreira q.b.
 

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AC

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« Responder #61 em: Março 19, 2009, 11:22:19 pm »
Li assim o texto na transversal e tenho o seguinte reparo a fazer

Citar
Ora o anterior projecto de constituição previa no seu artigo 13, que a gestão dos recursos vivos dos oceanos, no âmbito da política comunitária sobre o mar passariam para a responsabilidade de Bruxelas. Ora isto é pôr em comum aquilo que, no nosso caso, nos pertencia e que implicaria consequências num número alargado de outras competências.


O que a defunta Constituição Europeia e o Tratado de Lisboa não vêm introduzir nada de novo no que diz respeito a pescas.

A partilha das ZEE e a política comum de pescas já existem desde antes de Portugal se juntar à CEE.
E embora não esteja escrito claramente em lado nenhum, a competência exclusiva da UE na definição de políticas de conservação de recursos piscicolas não é diferente do estado actual das coisas.
« Última modificação: Março 20, 2009, 12:48:38 am por AC »
 

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AC

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« Responder #62 em: Março 20, 2009, 12:49:10 am »
Pois claro que enganei! Era CEE que queria escrever.
 

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Templário

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« Responder #63 em: Agosto 19, 2009, 11:22:22 am »
— O Quinto Império. O futuro de Portugal — que não calculo, mas sei — está escrito já, para quem saiba lê-lo, nas trovas do Bandarra, e também nas quadras de Nostradamus. Esse futuro é sermos tudo. Quem, que seja português, pode viver a estreiteza de uma só personalidade, de uma só nação, de uma só fé?...

...Não queiramos que fora de nós fique um único deus! Absorvamos os deuses todos! Conquistamos já o Mar: resta que conquistemos o Céu, ficando a terra para os Outros, os eternamente Outros, os Outros de nascença, os europeus que não são europeus porque não são portugueses. Ser tudo, de todas as maneiras, porque a verdade não pode estar em faltar ainda alguma cousa! Criemos assim o Paganismo Superior, o Politeísmo Supremo! Na eterna mentira de todos os deuses, só os deuses todos são verdade.

Fernando Pessoa, in 'Portugal entre Passado e Futuro'

Missão de Portugal, in "Mensagem":


Bandarra 1º Aviso, a grandeza do nosso Povo - O Segundo Aviso é do grande António Vieira e o Terceiro, claro, do grande Fernando Pessoa:


Saudações Fraternais do DIVINO ESPÍRITO SANTO Abençoado seja!
« Última modificação: Novembro 05, 2009, 06:35:43 pm por Templário »
Ensinam estas Quinas que aqui vês,
Que o mar com fim será grego e romano:
O mar sem fim é português
E a Cruz ao alto diz que o que me há na alma
E faz a febre em mim de navegar
Só encontrará de Deus na eterna calma
O porto sempre por achar.
 

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Camuflage

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« Responder #64 em: Agosto 19, 2009, 05:29:08 pm »
O futuro de Portugal daqui a 10, 15 anos será similar ao das ex-republicas soviéticas quando o muro caiu. Máfias, inflação elevada, desemprego maciço e alta taxa de emigração e é claro o total colapso da economia.

Mas o povo tem o que merece!
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #65 em: Agosto 19, 2009, 05:49:13 pm »
Alguém está um tanto ou quanto deprimido, hein?! :shock:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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cromwell

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« Responder #66 em: Setembro 13, 2009, 10:39:26 am »
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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Xô Valente

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« Responder #67 em: Setembro 13, 2009, 12:37:41 pm »
Citar
...[carece de fontes]...
 :wink:
Cumprimentos.
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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zeNice

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Re: Do futuro de Portugal
« Responder #68 em: Outubro 27, 2009, 11:52:26 pm »
O senhor TOMSK deixou-me triste só com este parágrafo:
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Da nossa parte tudo se faz, aparentemente, sem se medir qualquer perigo. Provavelmente, porque não têm a noção de que ele existe. E tudo se faz para baixar as defesas: abolição de pautas aduaneiras, regimes de transição e outros “pormenores” sem importância, são negociados com invulgar filantropia; abre-se mão de sectores chave da economia e do património nacional; depaupera-se a Instituição Militar tanto material como psicologicamente; abandalha-se o sistema de ensino a tal ponto que brevemente teremos um país de analfabetos (o que interessa são as estatísticas da UE!); neutraliza-se a Igreja e envolve-se tudo isto num manto de “informação controlada”, que há uns anos atrás tomava o nome de censura. Com duas vantagens: porque havia preocupações pedagógicas e quem a fazia assumia. Havia regras. Agora não há, e ninguém assume que faz censura. A única coisa que se tem feito, verdade seja dita, é tentar fortalecer o país sob o ponto de vista económico e financeiro, mas sem grande sucesso já que a falta de autoridade e de liderança é notória e não tem havido capacidade para se criarem mais valias sustentáveis.

E caiu-me tudo aos pés com este:
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Para que o desastre não seja grande – até porque, não se arranja alternativa credível à UE de um dia para o outro – há que começar a tomar consciência do barco em que navegamos; olhar para a UE como modelo transitório e não definitivo; criar defesas e escolher pessoas capazes para lugares importantes. Isto só se consegue com Escolas dignas desse nome e com sistemas de promoção e escolha baseados maioritariamente no mérito. É absolutamente necessário controlar os investimentos nos sectores chave da economia; aumentar a prontidão das FAs, melhorar a coesão e a cultura nacionais; despartidarizar o mais possível a vida nacional e um sem número de outras coisas. É preciso não esquecer as lições da História, nomeadamente, que as potências estrangeiras só nos ajudam quando isso é do seu interesse; que necessitamos de apoios exteriores para melhor nos defendermos. Que o Atlântico é a nossa zona de interesse principal, que não podemos permeabilizar excessivamente a nossa fronteira terrestre e deixar fechar a marítima e que só uma liderança forte e patriota conseguirão conduzir a população para dar o seu melhor quando as situações são críticas.


Resumindo: Não há solução porque ninguém toma consciência e os mediocres vão continuando a governar esta Nação até sermos completamente absorvidos pela UE e Espanha.

Os posts já são um pouco antigos, o que os senhores actualmente acham que será feito deste rectângulo tão belo daqui a 10 anos tendo em conta por exemplo o tratado de lisboa?

Gostava tanto de ver esta Nação a levantar-se.
 

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urso bêbado

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Re: Do futuro de Portugal
« Responder #69 em: Março 30, 2012, 06:15:45 pm »
A imaginação leva-nos por vezes pelos caminhos da desesperança.

Espanha é um pais com pés de lama. Se eles querem engolir Portugal vão rinhar na códia... Bascos, galegos, portugueses, canários, catalães... muitas dores de cabeça é que eles vão arranjar.

Relativamente a Europa... aí sim que bate certo a perda da soberania, em maior grau. Mas isso rege para todos os estados membros; não dá para se deprimir.  :wink:
 

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urso bêbado

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Re: Do futuro de Portugal
« Responder #70 em: Março 30, 2012, 06:18:47 pm »
Cream-me senhores!: Espanha não vai absorver coisa alguma.  :dormir:
 

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VICTOR4810

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Re: Do futuro de Portugal
« Responder #71 em: Abril 14, 2012, 07:08:03 pm »
Primeiro viver e despois filosofar:
Os tempos mudaram e já não se pode viver de passadas glórias, a história nos ensina o passado mas nos anuncia sempre o futuro.
Portugal e Espanha foram berço de nações, estenderam a cultura e a fé pelo mundo, tiveram um passado glorioso escrito com o sangue de seus heróis, mas, isso é história.
Espanha e Portugal são hoje duas pequenas nações de escassa influência politica  no mundo, e da mesma maneira que já não se vive de passadas glórias, não se pode viver com antíguas afrentas, hoje Espanha e Portugal são amigas e aliadas, com mas interesses em comum que diferenças, não são inimigas ainda que num passado o foram.
O inimigo é a crise económica e o político deshonesto e contra estes o povo carece de armas, podemos  contra os canhões marchar ¿mas contra os poilíticos, como se faz?.
España no es la enemiga de Portugal y no aspira nada mas que a mantener buenas relaciones de amistad, tal y como corresponde con u pueblo hermano y vecino.
Buenas tardes.¡
1.492, DESCUBRIMOS EL PARAISO.
"SIN MAS ENEMIGOS QUE LOS DE MI PÁTRIA"