Os 30 F16A/B MLU da FAP

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Lightning

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1410 em: Fevereiro 07, 2019, 07:24:16 pm »
Daquilo que me lembro, na FAP haviam dois concursos por ano, um para PIL e outro para PILAV.

Daquilo que me lembro o PIL apenas podia voar nos helis enquanto que os PILAV podiam voar nos F16.

E que se o PIL for bom, pode ser convidado a voar nos F16.

Agora em ambos os cursos haviam sempre mais candidatos aprovados do que vagas, na altura a Academia só abria 20 vagas por ano, ou seja, uma vez há tanta falt a de pilotos não fazia sentido aumentar esse número de vagas.

Isso foi quando? Recentemente? É que se fores ao site de recrutamento da FAP não tem PIL nos oficiais RC.
Pensava que tinham acabado em 2000 e qualquer coisa, pois já havia pessoal a preferir ir para PIL/RC do que para PILAV, já com vista na aviação civil. Mas tenho ideia que a FAP queria voltar a ter PILs com os contractos de 18 anos, mas no site CRFA não encontro.

Em relação aos pilotos também me parece que nem todos os que entram conseguem as almejadas "asas", por exemplo neste caso só terminaram o curso 9 Alferes, se pensarmos que entram habitualmente 20 por ano, dá uma taxa de eliminação superior a 50%.
https://www.defesa.pt/Paginas/AzeredoLopespreside%C3%A0Cerim%C3%B3niadebrevetamentodosnovospilotosdaFor%C3%A7aA%C3%A9rea.aspx
« Última modificação: Fevereiro 07, 2019, 07:25:02 pm por Lightning »
 

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Charlie Jaguar

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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1411 em: Fevereiro 09, 2019, 09:51:04 pm »
Por estes dias em Monte Real.  ;)

(Todas as fotos: ©Marco Casaleiro)









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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1412 em: Fevereiro 11, 2019, 12:30:23 pm »
Excelentes fotos, agradecimentos ao autor.
 
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1413 em: Fevereiro 12, 2019, 09:03:27 am »
Citar
Portugal boosts contribution to international missions
Victor Barreira, Rio de Janeiro - Jane's Defence Weekly
11 February 2019

Portugal will contribute 2,349 troops, 6 ships, 10 aircraft, and 66 tactical vehicles to 29 international missions in 2019, the country’s Armed Forces General Staff has revealed. A total of 1,112 troops, 1 frigate, 1 submarine, 6 F-16AM fighters, and 1 P-3C CUP+ Orion maritime patrol aircraft will take part in 11 NATO missions; 197 troops, 1 submarine, and 1 aircraft will join 6 EU missions; and 392 troops will serve in 3 UN missions.

These missions include four F-16AMs for the NATO Enhanced Air Policing mission in Poland; six F-16AMs, one P-3C CUP+, a frigate, a submarine, and army and marine troops for the NATO Response Force; and a mechanised infantry company to an EU Battlegroup for the first half of this year.

https://www.janes.com/article/86291/portugal-boosts-contribution-to-international-missions
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1414 em: Fevereiro 12, 2019, 03:16:14 pm »
Da página de Facebook da Força Aérea: visita hoje à BA5 do Embaixador dos EUA em Portugal para visitar o destacamento da 52nd Fighter Wing. É a segunda vez em quatro meses que o Embaixador norte-americano se desloca a Monte Real depois de em Novembro passado ter visitado um destacamento da Carrier Air Wing 1 (CVW-1) do porta-aviões USS Harry S. Truman que na altura se encontrava naquela base em treinos com a FAP.

Citar
O Embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) em Portugal, George E. Glass, visitou hoje a Base Aérea de Monte Real, onde se encontra um destacamento aéreo norte-americano. Cerca de 300 militares e 18 F-16 dos EUA vão voar ao lado da Força Aérea Portuguesa até ao dia 22 deste mês.





Ainda a propósito da presença da 52nd FW em Monte Real até ao próximo dia 22.

Citar
Destacamento americano em Monte Real com impacto de quase 1ME na economia local
12-02-2019 13:42 | Política
Porto Canal com Lusa

Monte Real, Leiria, 12 fev (Lusa) - A presença de um destacamento norte-americano de mais de 300 militares na Base Aérea de Monte Real, em Leiria, tem um impacto de quase um milhão de euros na economia local, estimou hoje o comandante da base. O destacamento, que chegou no dia 01 e fica em Monte Real até dia 22, terá um impacto de "870 mil euros" na economia local, tendo em conta as consultas que a base aérea fez junto do comércio local, envolvendo alojamento, alimentação ou aluguer de viaturas, disse aos jornalistas o comandante da base, João Gonçalves, no âmbito da visita do embaixador norte-americano em Lisboa, George Glass, ao local.

O destacamento de militares dos Estados Unidos da América (EUA), que trouxe consigo 18 caças F-16, tem como base 'mãe' Spangdahlem, na Alemanha, está a treinar com a Força Aérea Portuguesa e a testar as capacidades em termos de pessoal e material. Além deste destacamento, em janeiro, a Base Aérea de Monte Real recebeu a Força Aérea da Dinamarca, durante 15 dias, tendo sido estimado um impacto de 288 mil euros na economia local."Se juntarmos outro destacamento da Marinha dos Estados Unidos, em novembro", regista-se um impacto de mais de 1,5 milhões de euros num espaço de quatro meses, vincou o comandante João Gonçalves.

Segundo o responsável da base aérea situada no concelho de Leiria, "tem havido um incremento do número de destacamentos" que treinam em Monte Real, considerando que tal deve-se à credibilidade da base e da Força Aérea Portuguesa. Para a Força Aérea Portuguesa, estes destacamentos são também uma oportunidade de trabalhar a interoperabilidade com forças estrangeiras bem como realizar exercícios de grande escala "com cenários mais complexos", vincou.

O comandante de um grupo de esquadras norte-americano, o coronel James Bailey, frisou que a experiência em Monte Real "tem sido fenomenal"."Portugal oferece áreas de treino fenomenais e é ótimo integrar com a equipa daqui", sublinhou, considerando que os dois países fazem exercícios já "a um nível muito, muito elevado".

JYGA // MCL

Lusa/Fim

http://portocanal.sapo.pt/noticia/177677
« Última modificação: Fevereiro 12, 2019, 03:25:23 pm por Charlie Jaguar »
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1415 em: Fevereiro 12, 2019, 05:49:05 pm »
Mais um update, desta feita cortesia da página de Facebook da Base Aérea de Monte Real. O actual Comandante da BA5, o Coronel PILAV João "Speedy (Gonzales)" Gonçalves é, juntamente com o Tenente-Coronel PILAV Nuno "Buzzer" Monteiro da Silva, do Tenente-Coronel PILAV João "Jedi" Rosa e do Tenente-Coronel PILAV Afonso "Jackal" Gaiolas, das pessoas mais acessíveis e porreiras que conheço na comunidade F-16 nacional.  :)

Citar
O Embaixador dos Estados Unidos da América (EUA) em Portugal, George E. Glass, visitou a Base Aérea N.º 5 (BA5), em Monte Real, onde se encontra o destacamento norte-americano desde o dia 01 de fevereiro. Este destacamento, composto por cerca de 300 militares e 18 aeronaves F-16, chega de Spangdahlem, na Alemanha, onde tem a sua base “mãe”. As missões de treino com a Força Aérea Portuguesa vão realizar-se até ao dia 22 de fevereiro.

Está a ser uma oportunidade de trabalhar a interoperabilidade entre forças militares de diferentes nações, potenciando a uniformização de procedimentos e técnicas. Num curto espaço de tempo, é possível a militares portugueses e norte-americanos rentabilizar o seu treino, operando de forma coordenada em cenários mais desafiantes e complexos, com um elevado número de aeronaves em simultâneo. Além disso, a presença dos militares dos EUA na BA5 tem um impacto na economia local de cerca de 870 mil euros, estima o Comandante da Unidade, Coronel João Gonçalves, mediante consultas ao comércio local: alojamento, alimentação, aluguer de viaturas.

Recorde-se que, em janeiro, a Base Aérea de Monte Real recebeu também um destacamento da Força Aérea da Dinamarca, durante 15 dias, que terá tido um impacto de 288 mil euros na economia local, igualmente de acordo com os dados recolhidos junto dos empresários da região.Tendo também em conta um destacamento da Marinha dos EUA, em novembro, o impacto económico rondará 1,5 milhões de euros num espaço de quatro meses, salientou o Comandante da BA5.







« Última modificação: Fevereiro 12, 2019, 09:32:36 pm por Charlie Jaguar »
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1416 em: Fevereiro 12, 2019, 07:30:20 pm »
Mais uma notícia sobre Monte Real.  ;)

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Monte Real
Pilotos dos EUA aprendem com militares portugueses
Alexandra Barata
Hoje às 16:19

Durante 21 dias, pilotos de F-16 dos EUA e de Portugal vão realizar diversas missões de treino. A BA5 foi escolhida por ser uma "unidade de excelência". Trezentos e vinte militares e 18 F-16 da Força Aérea norte-americana estão, desde dia 1 de fevereiro, a participar em missões de treino com cerca de 600 militares portugueses da Base Aérea nº 5 (BA5), em Monte Real, Leiria. No ano passado, a BA5 recebeu três destacamentos dos Estados Unidos. O comandante da BA5, João "Speedy" Gonçalves, explica que esta missão de treino pretende melhorar a interoperabilidade entre os militares dos dois países, ao possibilitar o contacto direto e a partilha de experiências na operação das aeronaves. "Conseguimos ir para qualquer tipo de cenário e falar a mesma língua. Temos as mesmas técnicas, regras de segurança e procedimentos."

"Fomos escolhidos porque temos credibilidade, baseada em níveis de execução elevados, que permitem uma confiança que é mantida ao longo do tempo, em vários exercícios", justifica João Gonçalves. "A Base Aérea nº 5 é hoje reconhecida como uma unidade de excelência, ao nível do que se faz em poder aéreo", garante. Característica que, segundo João Gonçalves, torna a BA5 "apetecível" para efetuar missões de treino. "Existe uma relação muito próxima entre esta base da Força Aérea e a Força Aérea dos Estados Unidos. Temos um intercâmbio de pilotos permanente", revela.

"Treina como combates"

No âmbito desta missão de treino, que termina dia 22 com o regresso dos 320 pilotos norte-americanos à base de Spangdahlem, na Alemanha, foram ainda envolvidos nos exercícios militares das Bases Aéreas de Beja e do Montijo. "Adequamos os cenários, tentando que estejam relacionados com a atualidade", assegura o comandante da BA5. "Tentamos fazer jus à máxima: "treina como combates". Em cada missão de treino são feitas cerca de 20 "saídas". "Por cada hora e meia de voo, houve alguém a trabalhar 12 horas antes. Depois, é tudo escalpelizado", explica João Gonçalves, com o objetivo de determinar qual a melhor tática. "Há muita coisa que é comum, porque andámos na mesma escola e temos o mesmo tipo de doutrina", observa."Cada vez que surge uma nova ameaça ou nova capacidade instalada num avião, temos de testar essa nova ameaça", explicou o comandante da BA5, para explicar a importância das missões de treino. A título de exemplo, referiu a evolução dos capacetes, que hoje projetam a imagem dos sensores do avião na viseira. "Olho para lá para acionar o armamento e atingir aquele objetivo", acrescentou.

Pilotos dos EUA satisfeitos

Comandante do grupo de pilotos norte-americano e responsável pela cooperação entre todas as esquadras, Jason Bailey destacou o facto de Portugal ter "excelentes zonas de treino". "É excelente para nós esta integração, do ponto de vista da interoperabilidade. Voar exige um treino muito exigente", justificou. Jason Bailey referiu ainda a importância, do ponto de vista estratégico, de todos os membros da NATO se poderem movimentar em toda a Europa. "Podemos estar um dia na Alemanha, no dia seguinte, em Portugal, e, no dia seguinte, na Roménia", exemplificou. "É essa a força da Nato. Podermos movimentar-nos com agilidade no teatro de operações e ter força de combate, em diversos locais."

"Isso é muito importante, tendo em conta a situação da Europa atualmente", afirmou o comandante do grupo de pilotos norte-americano. Questionado sobre quais considera serem as maiores ameaças, respondeu a Rússia. "Do ponto de vista global, é importante ter uma aliança forte." Já Bait Richard assegurou que Portugal tem "F-16 bem apetrechados do ponto de vista tecnológico" e que "o nível de conhecimentos entre os pilotos dos dois países é muito semelhante". A Base Aérea nº 5 recebeu hoje a visita do embaixador dos Estados Unidos, George Glass, que voou, pela primeira vez, num dos F-16 norte-americanos, experiência que considerou "fabulosa".

https://www.jn.pt/nacional/interior/pilotos-dos-eua-aprendem-com-militares-portugueses-10568930.html
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1417 em: Fevereiro 12, 2019, 09:03:51 pm »
do Major-General PILAV Afonso "Jackal" Gaiolas, das pessoas mais acessíveis e porreiras que conheço na comunidade F-16 nacional.  :)

CJ, então o homem ainda à pouco era Tenente-Coronel, comandante de Grupo na BA5 e já é Major-General? Bom para ele ;D.
 
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1418 em: Fevereiro 12, 2019, 09:36:29 pm »
do Major-General PILAV Afonso "Jackal" Gaiolas, das pessoas mais acessíveis e porreiras que conheço na comunidade F-16 nacional.  :)

CJ, então o homem ainda à pouco era Tenente-Coronel, comandante de Grupo na BA5 e já é Major-General? Bom para ele ;D.

Mas que raio de gralha, francamente, onde é que eu fui buscar aquilo? :-\ Claro que é TCor. PILAV, daqui a uns tempos Coronel.  ;)

Se ele soubesse que já o tinha promovido a General de 2 estrelas era capaz de me oferecer um voozinho de "grávida" num F-16BM. :mrgreen:
« Última modificação: Fevereiro 12, 2019, 09:37:55 pm por Charlie Jaguar »
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1419 em: Fevereiro 12, 2019, 10:14:33 pm »
Mais uma notícia sobre Monte Real.  ;)

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Durante 21 dias, pilotos de F-16 dos EUA e de Portugal vão realizar diversas missões de treino. A BA5 foi escolhida por ser uma "unidade de excelência". Trezentos e vinte militares e 18 F-16 da Força Aérea norte-americana estão, desde dia 1 de fevereiro, a participar em missões de treino com cerca de 600 militares portugueses da Base Aérea nº 5 (BA5), em Monte Real, Leiria. No ano passado, a BA5 recebeu três destacamentos dos Estados Unidos. O comandante da BA5, João "Speedy" Gonçalves, explica que esta missão de treino pretende melhorar a interoperabilidade entre os militares dos dois países, ao possibilitar o contacto direto e a partilha de experiências na operação das aeronaves. "Conseguimos ir para qualquer tipo de cenário e falar a mesma língua. Temos as mesmas técnicas, regras de segurança e procedimentos."

"Fomos escolhidos porque temos credibilidade, baseada em níveis de execução elevados, que permitem uma confiança que é mantida ao longo do tempo, em vários exercícios", justifica João Gonçalves. "A Base Aérea nº 5 é hoje reconhecida como uma unidade de excelência, ao nível do que se faz em poder aéreo", garante. Característica que, segundo João Gonçalves, torna a BA5 "apetecível" para efetuar missões de treino. "Existe uma relação muito próxima entre esta base da Força Aérea e a Força Aérea dos Estados Unidos. Temos um intercâmbio de pilotos permanente", revela.

"Treina como combates"

No âmbito desta missão de treino, que termina dia 22 com o regresso dos 320 pilotos norte-americanos à base de Spangdahlem, na Alemanha, foram ainda envolvidos nos exercícios militares das Bases Aéreas de Beja e do Montijo. "Adequamos os cenários, tentando que estejam relacionados com a atualidade", assegura o comandante da BA5. "Tentamos fazer jus à máxima: "treina como combates". Em cada missão de treino são feitas cerca de 20 "saídas". "Por cada hora e meia de voo, houve alguém a trabalhar 12 horas antes. Depois, é tudo escalpelizado", explica João Gonçalves, com o objetivo de determinar qual a melhor tática. "Há muita coisa que é comum, porque andámos na mesma escola e temos o mesmo tipo de doutrina", observa."Cada vez que surge uma nova ameaça ou nova capacidade instalada num avião, temos de testar essa nova ameaça", explicou o comandante da BA5, para explicar a importância das missões de treino. A título de exemplo, referiu a evolução dos capacetes, que hoje projetam a imagem dos sensores do avião na viseira. "Olho para lá para acionar o armamento e atingir aquele objetivo", acrescentou.

Pilotos dos EUA satisfeitos

Comandante do grupo de pilotos norte-americano e responsável pela cooperação entre todas as esquadras, Jason Bailey destacou o facto de Portugal ter "excelentes zonas de treino". "É excelente para nós esta integração, do ponto de vista da interoperabilidade. Voar exige um treino muito exigente", justificou. Jason Bailey referiu ainda a importância, do ponto de vista estratégico, de todos os membros da NATO se poderem movimentar em toda a Europa. "Podemos estar um dia na Alemanha, no dia seguinte, em Portugal, e, no dia seguinte, na Roménia", exemplificou. "É essa a força da Nato. Podermos movimentar-nos com agilidade no teatro de operações e ter força de combate, em diversos locais."

"Isso é muito importante, tendo em conta a situação da Europa atualmente", afirmou o comandante do grupo de pilotos norte-americano. Questionado sobre quais considera serem as maiores ameaças, respondeu a Rússia. "Do ponto de vista global, é importante ter uma aliança forte." Já Bait Richard assegurou que Portugal tem "F-16 bem apetrechados do ponto de vista tecnológico" e que "o nível de conhecimentos entre os pilotos dos dois países é muito semelhante". A Base Aérea nº 5 recebeu hoje a visita do embaixador dos Estados Unidos, George Glass, que voou, pela primeira vez, num dos F-16 norte-americanos, experiência que considerou "fabulosa".

https://www.jn.pt/nacional/interior/pilotos-dos-eua-aprendem-com-militares-portugueses-10568930.html

"Pilotos dos EUA aprendem com militares portugueses"
Está claro que os nossos pilotos de caça são excelentes profissionais. Mas não têm culpa que a jornalista seja idiota e faça artigos jornalísticos com estes títulos a atirar ao "patrioteiro".
« Última modificação: Fevereiro 12, 2019, 10:15:55 pm por Major Alvega »
 
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1420 em: Fevereiro 13, 2019, 11:51:48 am »
Apesar de tudo o comandante do destacamento norte-americano, o Coronel Jason Bailey, já voou no F-16BM 15120 e disse que a única coisa que realmente sentiu diferença face aos CM da 52nd FW foi a falta do HTS e de armamento como o Harm e o AIM-9X, mas que de resto ambas as aeronaves seriam muito semelhantes em capacidade tecnológica. Se foi para nos afagar o ego, ser simpático ou afirmar a realidade, cada um agora que escolha o que achar.  :mrgreen: ;)
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1421 em: Fevereiro 13, 2019, 01:06:06 pm »
Como a maioria dos operadores de F-16 até nem possuem HTS/HARM, não está nada mal. Mas um substituto para os Li precisa-se, no entanto, dado o recente desempenho do X não sei se não deveríamos antes optar pelo IRIS-T. Sabes se a escolha de eleição da FAP ainda é o X?

PS: obviamente, não era AMRAAM que queria escrever mas sim HARM.
« Última modificação: Fevereiro 13, 2019, 05:35:45 pm por NVF »
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1422 em: Fevereiro 13, 2019, 02:52:15 pm »
Como a maioria dos operadores de F-16 até nem possuem HTS/AMRAAM, não está nada mal. Mas um substituto para os Li precisa-se, no entanto, dado o recente desempenho do X não sei se não deveríamos antes optar pelo IRIS-T. Sabes se a escolha de eleição da FAP ainda é o X?

A FAP há já uns anos que se mostra mais inclinada para o IRIS-T que dentro da EPAF foi o escolhido pela Noruega, por exemplo, mas que para os F-35A já irá usar o AIM-9X Block II. Tudo irá depender do sucessor do MLU por cá pois creio que, ao contrário do que se passa com o MBDA Meteor, não há planos para integrar o IRIS-T no F-35, sobrando assim o AIM-9X e o AIM-132 ASRAAM.

O F-16V poderá usar o IRIS-T, caso da Grécia por exemplo, e no Gripen NG continuará a ser a arma por excelência de curto alcance em conjunção com o Meteor tal como no Eurofighter.

Resumindo e concluindo, para já continuamos com os híbridos Lima com características do Mike e depois logo se vê, sendo que a escolha e compra do novo AAM de curto alcance estará sempre dependente do sucessor do MLU.
« Última modificação: Fevereiro 13, 2019, 02:54:25 pm por Charlie Jaguar »
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Re: Os 30 F16A/B MLU da FAP
« Responder #1423 em: Fevereiro 13, 2019, 03:24:31 pm »
Só a titulo de curiosidade, não haveria a possibilidade de o Meteor ser integrado no F16V!?
 ???
 

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« Responder #1424 em: Fevereiro 13, 2019, 08:35:11 pm »
Só a titulo de curiosidade, não haveria a possibilidade de o Meteor ser integrado no F16V!?
 ???

Muito pouco provável essa hipótese infelizmente. Com a disponibilidade do AIM-120D e AIM-9X as aeronaves de combate de origem norte-americana não deverão adoptar outro armamento que não o Made in USA. Aliás, corrigindo uma informação que dei no post anterior, o MBDA Meteor só será integrado nos F-35B da RAF, não estando previsto que seja incorporado em mais qualquer outra versão a não ser que a Royal Air Force porventura acabe por adquirir alguns F-35A também.

Ainda para os F-35 e F-22 o único novo armamento ar-ar digno desse nome deverá ser o Lockheed Martin Cuda, alcunhado de "Half-raam": https://www.aereo.jor.br/2019/01/23/usaf-financia-testes-de-misseis-cuda-half-raam-da-lockheed/

O Meteor andou a ser estudado pela USN para os Super Hornet como uma espécie de futuro AIM-154 Phoenix, assim como para os F-15C/D da USAF e ANG, porém a escolha recaiu no AIM-120D que possui 50% mais de alcance face ao -120C7: http://www.thedrive.com/the-war-zone/4678/is-the-european-meteor-air-to-air-missile-really-the-best-in-the-world

Já que a Noruega adquiriu AIM-9X Block II e mais AIM-120 para os seus F-35A, bem nos podiam vender o lote de IRIS-T após o phase-out dos seus F-16 MLU. Apesar de tudo, se ficarmos equipados com o Super Sidewinder e o AIM-120D não ficaríamos mal de todo; o AIM-9Li está a ficar ultrapassado face ao M e obviamente ao X, e o AIM-120C5 tem um desempenho inferior ao C7 e ao D. Portanto arriscar-me-ia a dizer que todo o armamento ar-ar que vier daqui para a frente será certamente melhor que aquele que actualmente possuímos.
« Última modificação: Fevereiro 13, 2019, 08:48:21 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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