Grupo de Aviação Ligeira do Exército Osprey...Apache/Tiger

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Luso

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« Responder #30 em: Setembro 10, 2007, 12:11:36 pm »
Pereira, no Terceiro mundo não faltam MANPADS, e um par de centenas de km/h não vão fazer diferença a um míssil. Com um avião temos uma plataforma aerodinâmica mais eficiente e que se pode escapar melhor às balas de armas ligeiras. E recordo que me refiro à questão do heli de ataque, que poderá não ser a solução custo-eficácia mais adequada para a situação actual.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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jmg

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« Responder #31 em: Setembro 10, 2007, 09:54:44 pm »
Penso que para o Exército, um avião de apoio ao solo não será viável principalmente devido às infraestruturas necessárias para operar o equipamento. Um helicoptero não precisa de pista e rapidamente recebe coordenadas cifradas para se encontrar num local isolado com um camião de combustível e outro de munições. Abastece, recarrega as armas e rapidamente volta para apoiar a manobra.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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Luso

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« Responder #32 em: Setembro 10, 2007, 10:11:55 pm »
Esse é um factor muito importante a ter em conta, é verdade.
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p_shadow

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« Responder #33 em: Setembro 11, 2007, 04:40:07 am »
Este tema está bastante na moda e muito há ainda por estudar e dizer acerca dele.

Contudo, convém lembrar que nunca existirá a "fórmula" correcta que proporcione efectuar missões CAS 100% eficazes. Ora por razões de natureza industrial/tecnológica, ora devido à própria evolução dos cenários que exigem este tipo de actuação.

Também não será correcto discutir a utilidade da aeronave a ou b num cenário de guerra (neste caso o conflicto no Afeganistão) tendo apenas como base as suas especificações técnicas (ainda por cima quando exclusivamente fornecidas pelo fabricante).

A ter em conta na escolha da melhor opção para as actuais missões de CAS (sabendo que será sempre apenas a melhor entre as possíveis) está:
a capacidade da aeronave em adquirir um correcto "visionamento" do campo de batalha,
a sua capacidade em se "relacionar" com todos os outros agentes no teatro de guerra,
a capacidade de "persistência" e mobilidade,
e por fim, a capacidade de "entregar" o efeito pretendido na altura certa.

Atendendo a estes 4 pontos, não creio que o EMB-314 fosse de alguma forma a solução mais indicada para o actual conflicto Afegão, embora como é compreensível hajam sempre situações onde o seu emprego seria aceitável. Mas também poderíamos dizer o mesmo em relação aos nossos Alpha Jet (por ex), por isso... :!:


Cumptos
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unpredictable

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« Responder #34 em: Setembro 11, 2007, 07:36:39 pm »
A melhor aeronave para Cas é sem duvida nenhuma o A-10, só aquela Gatling chegava...ok estou a exagerar.Mas é uma plataforma muito boa e mais polivalente com os novos A-10C, para alem de outras coisas conseguem agora mandar misseis de precisão.
 

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Leonidas

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« Responder #35 em: Setembro 18, 2007, 03:47:09 am »
Saudações guerreiras

Citação de: "jmg"
Penso que para o Exército, um avião de apoio ao solo não será viável principalmente devido às infraestruturas necessárias para operar o equipamento. Um helicoptero não precisa de pista e rapidamente recebe coordenadas cifradas para se encontrar num local isolado com um camião de combustível e outro de munições. Abastece, recarrega as armas e rapidamente volta para apoiar a manobra.


Julgo não haver problemas de maior se tecnicamente for possível a adaptação do sistema RATO (Rocket Assisted Take Off) – ajuda extra com uso de foguetes para ajudar o avião a levantar voo além do seu próprio meio propulsor.

Se for um héli também há que contar com tudo isso que descreveu exceptuando a pista, é verdade, mas se se estiver a pensar em operá-lo onde não haja condições nenhumas então á partida julgo prever dificuldade para ambos embora admita que o héli possa ganhar para o avião. No entanto, temos que ver a questão no global se assim for permitido.

Falando somente de Portugal, a questão das infra-estruturas não se coloca. Mesmo não existindo infra-estruturas junto à fronteira, as existentes, para já, chegam e sobram.

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Continuando a conversa com a hipótese Super Tucano, acho que o emprego desta aeronave vai bem mais além do que o seu emprego exclusivamente em combate.  


Cumprimentos
 

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Get_It

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« Responder #36 em: Setembro 18, 2007, 04:26:48 am »
Super Tucano? Os senhores estão aqui a pensar em invadir as antigas colónias, é? :?

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Luso

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« Responder #37 em: Setembro 18, 2007, 09:23:33 am »
Citação de: "Get_It"
Super Tucano? Os senhores estão aqui a pensar em invadir as antigas colónias, é? :wink:

p-Shadow, abro um tópico para o meu amigo dissertar sobre CAS?
Que me diz ao desafio? :D
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p_shadow

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« Responder #38 em: Setembro 19, 2007, 03:23:58 am »
Citação de: "Luso"
p-Shadow, abro um tópico para o meu amigo dissertar sobre CAS?
Que me diz ao desafio? :P
 :(

Como esta.
Porque é que o governo americano anda a "empurrar" uma versão armada do T-6 para os iraquianos enquanto as suas FAs usam F-16 e F/A-18?!
 :wink:

Abraço
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Get_It

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« Responder #39 em: Setembro 19, 2007, 03:52:12 am »
Acho que estão a começar a confundir CAS com COIN. :?

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Luso

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« Responder #40 em: Setembro 19, 2007, 12:28:14 pm »
Citação de: "Get_It"
Acho que estão a começar a confundir CAS com COIN. :?

Cumprimentos,


Pessoalmente, não.
Refiro-me efectivamente a uma plataforma mais lenta e simples, capaz de se manter no campo de batalha mais tempo e sobretudo com melhor capacidade de percepção do campo de batalha. Nos anos 80, a BAE chegou a projectar um canard "pusher" turbo-hélice para CAS, missões anticarro e anti-helicóptero. O SABA.



Ou seja, seria um A10 mais pequenito e eventualmente mais barato de adquirir e manter.

Quanto aos EUA: se eles querem estoirar dinheiro isso é lá com eles.
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