Grupo de Aviação Ligeira do Exército Osprey...Apache/Tiger

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Boina_Verde

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Caros amigos para n estar a responder nos outros tópicos...decidi criar este para lançar a minha opinão acerca das futuras aeronaves utilizadas pelo GALE.

na minha opinão o GALE devia ser equipado com V-22 osprey talvez um numero de 16 e punha-se de parte a aquisição do nh-90 além de eu achar que esse helicóptero é excelente e q tambem seria uma boa escolha mas adiante...

o v-22 possui uma capacidade excepcional em helicópteros se bem que actua tipo harrier em que a descolagem é na vertical e pode sobrevoar na horizontal o q lhe ofereçe uma boa velocidade( muito maior q nos helicópteros normais) e tambem uma grande mobilidade...penso q seria uma excelente aquisição

Para helicóptero de ataque estou indeciso no tiger ou apache...mas inclino-me mais para o apache devido á sua grande capacidade anti-tanque e resistençia...mas o tiger é muito ágil e é mais moderno que o apache

Portanto fica a minha proposta:
-16 V-22 Osprey
-16 AH-64 Apache
-16 AS 555 Fennec(para tansporte ligeiro de tropas)(se bem q hoje eu estou virado para o 16...mas prontos)

e uma ultima duvida acham q o exercito devia possuir aeronaves de transporte do tipo aviocar...de transporte ligeiro( eu penso q talvez sim mas devia ser um + moderno
 

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Nuno Bento

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« Responder #1 em: Julho 12, 2007, 03:44:09 am »
Caro Amigo Boina Verde penso que o preço do V-22 fica muito acima das nossas potencialidades. É um aparelho carissimo, se Portugal até para 10 NH-90 esta com problemas financeiros quanto mais para 16 V-22 que custam mais do dobro do preço do NH-90.

Por outro lado Portugal tem uma percentagem no consorcio construtor do NH-90 pelo que não faria sentido abandonar um Produto do qual somos um dos construtores para comprar um no qual não ganhamos nada.

Cumprimentos

Nuno
 

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Get_It

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« Responder #2 em: Julho 12, 2007, 03:55:57 am »
Bem está é uma daquelas questões, que...
Não há mal nenhum em fantasiar um pouco - chiça já fizemos isso inúmeras vezes -, mas há que ver a realidade.

Desde deixo aqui como nota que o GALE (Grupo de Aviação Ligeiro do Exército) foi renomeado como UALE (Unidade de Aviação Ligeira do Exército).

Sobre os V-22 é tal com o Sr. Nuno Bento escreveu, seria um desperdício de recursos e impossível de adquirir, não só por causa do seu preço, mas também por causa da sua manutenção.

Quanto aos helicópteros de ataque há muito por escolher. Muitos participantes aqui do fórum já lembraram o Apache é um helicóptero que tem altos custos de manutenção quando comparado com outros helicópteros mais novos e com as mesmas capacidades. Depois existe ainda a discussão sobre se o UALE deve ou não ser equipado com helicópteros de ataque, visto que não é uma prioridade, e que poderíamos equipar, muito bem equipados, os futuros helicópteros ligeiros com mísseis anti-carro - só de pensar num par de mísseis Spike israelitas até me dá água na boca.

Quanto ao futuro helicóptero ligeiro, há que lembrar que o modelo a escolher também será utilizado pela FAP, e como tal tem de ser multi-funções, embora as suas principais funções serão a instrução de pilotagem de helicópteros para os três ramos, o transporte ligeiro, e reconhecimento aéreo armado. Muito do pessoal aqui parece gostar especialmente do A109.

Quanto ao seu pedido de opinião, sobre se o exército deveria possuir aeronaves de transporte (p.e. C-295M), penso que não, seria estar a criar uma redundância de meios. Quando ainda por cima muitos questionam a existência do UALE.

Aqui no fórum já existem muitos posts interessantes escritos, basta só dar uma vista de olhos para ficar com uma ideia completa do assunto.

:arrow: O GALE - missões, organização, aeronaves
:arrow: Exército Português volta a querer adquirir o EC 635T1
:arrow: GALE
:arrow: Aviação do exército (GALE) que helicopteros
:arrow: Substituição dos Allouette III
:arrow: NH-90
:arrow: Qual o helicóptero para o gale? - Helicópteros do Exército

Sobre os restantes assuntos:
:arrow: Opção radical: Acabar com a Força Aérea
:arrow: Programa Tiger
:arrow: A129 Mangusta/Internacional

Cumprimentos,
PS: Embora não tenha analisado o assunto muito profundamente, estou confiante que muitos colegas aqui do fórum irão complementar o meu post, acabando por explicar melhor.
« Última modificação: Julho 12, 2007, 03:58:47 am por Get_It »
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Boina_Verde

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« Responder #3 em: Julho 12, 2007, 03:57:10 am »
lá no preço tem razão...mas podia-se comprar por lotes aos poucos...e mesmo assim n querem fazer com q o GALE tenha grande mobilidade...e e relação ao nh-90 penso q nós nao formamos o consórcio acho q sao inglaterra alemanha frança italia e holanda(mas esta faliu)

mas no caso da compar do nh90 penso q 10 saja pouco talvez o nº q eu referi á pouco 16 seria excelente
 

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Boina_Verde

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« Responder #4 em: Julho 12, 2007, 04:02:07 am »
mas já agora ficam a saber q aqui o boina_verde só tem 14 por isso sejam brandos(e deam um desconto) e já agora muito honestamente eu tb acho q fui um pouco exagerado em relação aos numeros mas adorava ver o osprey e o apache no GALE :D
 

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Boina_Verde

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« Responder #5 em: Julho 12, 2007, 04:03:05 am »
*14 anos
 

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nelson38899

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« Responder #6 em: Julho 12, 2007, 10:06:40 am »
Boas

Para a tua idade não tens más ideias, em termos de equipamentos, mas na minha singela opinião o que estás a pedir é quase impossivel, nos proximos dez anos, pois não me parece que portugal vá adquirir esses equipamentos, se a memória não me falha a lei de programação militar é até 2023, logo podes esquecer essa a comprar, a não ser que Portugal infelizmente entre em guerra, e aí não vais ter o que pedes, mas pelo menos verás os NH90 e alguns helicopteros de ataque que espero sinceramente que sejam os tigers, ou apaches se os americanos quiserem nos ajudar. Quanto aos aviões de transporte só para o exercito, acho que é uma má ideia, pois Portugal não é um país rico, por isso não tem dinheiro para duplicar meios, e mesmo que tivesse dinheiro, iamos ter problemas pois ter duas cadeias de comando, e manutenção não ia resultar em caso de guerra só iam atrapalhar uma à outra, basta olhar para o que acontece para o patrulhamento maritimo, em que ja á várias organizações a querer controlar a ZEE, GNR e marinha. Mas pessoalmente acho que a força aérea deve ter sob sua juridição o apoio aéreo, o exercito o terrestre talvez um punhado de helicopterios e a marinha os navios e tambem um punhado de helicopterios.

Ps. Boina Verde ainda bem que os mais jovens como tu ja gostam de conhecer e falar das nossas forças armadas, isso quer dizer que elas não serão esquecidas no futuro. ben-vindo ao forum.
Cump.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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fischt75

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GALE
« Responder #7 em: Agosto 29, 2007, 12:34:16 am »
Adorei ver alguém a falar de v-22 mas isso são sonhos até para os americanos da maneira como eles tem caído, só nas fazes de teste!
Os “Apache A” não ficavam muito distantes já que a KLU (Holanda) tinha algumas unidades “9” que estavam á venda até alguns anos a traz.
Na minha opinião pessoal e com orçamento reduzido até mesmo as opções que aponto seriam fantasiosas.
- 10 a 12 unidades Eurocopter As 550 para formação e as missões que o EC 635 iria desempenhar.
-10 Bell Oh-58D Warrior Kiowa garantiriam uma maior interligação com varias armas dentro das Forças Armadas Portuguesas.

 Deixo aqui algo para se debater o Ministério da Administração Interna está a comprar os seus próprios Helicópteros mas se houvesse uma conjugação de interesses entre o M.Ad.Int. e Ministério da Defesa a aquisição dos Kamov teriam alguma relevância?
E porque não um Helicóptero com maior capacidade de carga e até mesmo estratégico como seria por exemplo:
- 4 Mil Mi 26 com capacidade para transportar o triplo de água e a nível militar!! é só procurar os serviços prestados durante a guerra do Vietname. E podia-se utilizar a divida da Rússia como ponto de negociação “ mas essa divida foi paga na semana passada”.
Portugal
 

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lurker

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« Responder #8 em: Agosto 29, 2007, 04:01:30 am »
Citação de: "Boina_Verde"
e e relação ao nh-90 penso q nós nao formamos o consórcio acho q sao inglaterra alemanha frança italia e holanda(mas esta faliu)


Portugal faz parte do consórcio do NH-90, com 1.2% de workshare.
 

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lurker

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Re: GALE
« Responder #9 em: Agosto 29, 2007, 04:13:45 am »
Citação de: "fischt75"
Deixo aqui algo para se debater o Ministério da Administração Interna está a comprar os seus próprios Helicópteros mas se houvesse uma conjugação de interesses entre o M.Ad.Int. e Ministério da Defesa a aquisição dos Kamov teriam alguma relevância?
A dos Kamov não me parece. O Exército quer helicópteros médios para transporte tático de tropas, o M.A.I. quer helicópteros com elevada capacidade de carga para combater incêndios. NH-90 para uns, KA-32 para os outros, parecem-me excelentes escolhas.

Já no modelo de helicóptero ligeiro, haveria possibilidade de se optar por helicópteros semelhantes, em versão militar e civil. O AS550 que sugeriu para o UALE é a versão militar do AS350 que o M.A.I. comprou.

Citar
E porque não um Helicóptero com maior capacidade de carga e até mesmo estratégico como seria por exemplo:
- 4 Mil Mi 26 com capacidade para transportar o triplo de água e a nível militar!! é só procurar os serviços prestados durante a guerra do Vietname. E podia-se utilizar a divida da Rússia como ponto de negociação “ mas essa divida foi paga na semana passada”.

Para combater incêndios parece-me muito caro. E não estou bem a ver como é que as nossas F.A. iriam tirar partido de um Mil Mi-26.
 

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fischt75

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Re: GALE
« Responder #10 em: Agosto 29, 2007, 08:07:44 pm »
Citação de: "lurker"
Citação de: "fischt75"
Deixo aqui algo para se debater o Ministério da Administração Interna está a comprar os seus próprios Helicópteros mas se houvesse uma conjugação de interesses entre o M.Ad.Int. e Ministério da Defesa a aquisição dos Kamov teriam alguma relevância?
"A dos Kamov não me parece. O Exército quer helicópteros médios para transporte tático de tropas, o M.A.I. quer helicópteros com elevada capacidade de carga para combater incêndios. NH-90 para uns, KA-32 para os outros, parecem-me excelentes escolhas."


Saudações meu caro.
Eu falei em conjugação de meios M. A. I. e M.D.
Assim teríamos os :
4- AS-350 do M.A.I. “Ligeiros”
10- NH-90 “médio-pesados” do GALE que seria um despropósito serem destacados para a missão de combate a incêndios mas em caso de emergência deverão estar preparados para tal.
6- Ka 32 “médio” do M.A.I. são sempre bem vindos.
Os Mil Mi 26 seriam um meio Pesado que numas forças armadas como as portuguesas não fariam muita diferença mas acredito que a capacidade estratégica de tal meio seria importante.
Aceite uma sugestão para dar um pulo ao site Brasileiro Sistemas de Armas no documento “Ataques a bases aéreas-1” seria uma missão das muitas que poderia efectuar, transportar até 80 militares equipados, deslocação de equipamento pesado.
Mas claro que a minha ideia seria a renegociação da divida Russa a Portugal, mas que já foi paga segundo as noticias da semana passada.
Portugal
 

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E-migas

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Re: GALE
« Responder #11 em: Setembro 03, 2007, 01:55:44 pm »
Citação de: "fischt75"
Citação de: "lurker"
Citação de: "fischt75"
Deixo aqui algo para se debater o Ministério da Administração Interna está a comprar os seus próprios Helicópteros mas se houvesse uma conjugação de interesses entre o M.Ad.Int. e Ministério da Defesa a aquisição dos Kamov teriam alguma relevância?
"A dos Kamov não me parece. O Exército quer helicópteros médios para transporte tático de tropas, o M.A.I. quer helicópteros com elevada capacidade de carga para combater incêndios. NH-90 para uns, KA-32 para os outros, parecem-me excelentes escolhas."

Saudações meu caro.
-Eu falei em conjugação de meios M. A. I. e M.D.
Assim teríamos os :
4- AS-350 do M.A.I. “Ligeiros”
10- NH-90 “médio-pesados” do GALE que seria um despropósito serem destacados para a missão de combate a incêndios mas em caso de emergência deverão estar preparados para tal.
6- Ka 32 “médio” do M.A.I. são sempre bem vindos.
Os Mil Mi 26 seriam um meio Pesado que numas forças armadas como as portuguesas não fariam muita diferença mas acredito que a capacidade estratégica de tal meio seria importante.
Aceite uma sugestão para dar um pulo ao site Brasileiro Sistemas de Armas no documento “Ataques a bases aéreas-1” seria uma missão das muitas que poderia efectuar, transportar até 80 militares equipados, deslocação de equipamento pesado.
Mas claro que a minha ideia seria a renegociação da divida Russa a Portugal, mas que já foi paga segundo as noticias da semana passada.


Economia de meios.

Se "O Governo" no seu todo, se decidisse a fazer aquisições ordenadas, neste caso de helis, aconteceria o seguinte:

Marinha:  5 NH90 NFH + 2 Reservas (adaptar as fragatas VdG, pois as Holandesas já estão preparadas)

Exército + Força Aérea:
 
- 12 Eh101 Merlin (já adquiridos)
- 10 NH90 TTH
- 12 A129 Mangusta (Int) ou 12 "Bell Ah1Z SuperCobra?" (não quero cá indios :-) )
- 12 A109 Transporte ligeiro

MAI e Min. Saúde - A109 adaptados a funções a transporte de doentes, vigilância etc.  (número a definir)

Helis médios de combate a Incêndios que podem ser perfeitamente dos Ka32 ocidentalizados....

i.e.
- Menos linhas de abastecimento/manutenção
- a possibilidade de negociarem a construção de um fábrica da Agusta cá ( ideia que já vi lançada por outro forista)
- Negociação de boas contrapartidas,
- etc.

O ideal seria mesmo ter um corpo aéreo militar único, provavelmente todo na Força Aérea (racionalização de meios).
Mas isso é outro assunto.

Por outro lado, podemos ter as aeronaves mais poderosas, mas se a doutrina de emprego for deficiente, seria como se nada tivéssemos.

Os V22 foram principalmente concebidos para assalto a praias e nós não temos essa capacidade.

Os Apaches são fantásticos mas são grandes alvos e a sua doutrina de emprego não é a melhor (como se pode ver no Iraque) pois costuma fazer tiro estacionário, i.e. para para atirar.

Por outro lado, não houve um único Cobra abatido (penso eu de que...) pois estes não param por nada, nem para atirar.

Alguém sabe qual será a doutrina de emprego destes meios no exécito?
Cumprimentos,
e-Migas
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Una Salus Victus
 

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pmdavila

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Re: GALE
« Responder #12 em: Setembro 03, 2007, 03:00:42 pm »
Citação de: "E-migas"
MAI e Min. Saúde - A109 adaptados a funções a transporte de doentes, vigilância etc.  (número a definir)


O modelo que esteve ao serviço do INEM antes destes Bell não era o A109? Tenho essa ideia, mas não tenho a certeza. Se não era, pelo menos o formato era parecido. E o que se diz pelos hospitais é que era um helicóptero sem grandes condições para evacuação aérea de doentes. Demasiado "grande" para aterrar em determinadas localizações (se bem que estes Bell não ficam nada atrás...), espaço interior demasiado exíguo para equipas médicas + doente(s). Penso que para evacuação aérea de doentes, o melhor seria mesmo o EC145.  Está muito melhor preparado para essas funções do que o A109 e seus semelhantes, corrijam-me se estiver enganado.
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

"Antes morrer livres que em paz sujeitos"
 

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Mar Verde

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« Responder #13 em: Setembro 03, 2007, 08:17:59 pm »
 

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jmg

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« Responder #14 em: Setembro 03, 2007, 09:22:26 pm »
Caros camaradas, venho aqui tentar esclarecer a questão da quantidade de helicopteros a serem adquiridos e não o modelo.
O nº de NH 90 a ser adquirido está definido em relação a missão atribuida à UALE que deve ser capaz de helitransportar UMA companhia de comandos da BRR numa só leva, a mais de cem kilómetros. Assim a quantidade de helicopteros a adquirir está relacionada com a capacidade de transporte dos próprios.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

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